Tempo dentro e fora
Tão batido
Tão necessário
O tema lido
É um falsário
Me faz prometer
Mas não aparece
Não dá para saber
Quando some ou
desaparece
O tempo é crédito
O tempo é dúvida
O tempo é débito
O tempo é dívida
Me solicitam
Peço só um momento
Depois gritam
Pois sou desatento
Se me irritam
Eu peço um tempo
Me torno volátil
Me torno elástico
Me torno versátil
Me torno sarcástico
O tempo é ironia
O tempo é castigo
O tempo alforria
E nos faz mendigo
Carentes do que somos
Nos perdermos com o tempo
Na lembrança do que fomos
Viramos folhas ao vento
Tateamos nas redes
Somos varridos pela informação
Nos falseamos de medos
E então nos blindamos de toda ação
Vale mais quem está longe
Cancelamos compromissos
Tanta ausência, quase monges
Não fosse por não refletir isso
Nossas retrospectivas
São um flashback editado
Frustrados nas expectativas
Vamos curtir sem recados
Decimar Sem Tempo Biagini
12 de dezembro de 2018
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há 22 horas
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