OBSESSÃO COLETIVA
Eliminar as arestas
E não a dor do débito
Enxergar pelas frestas
Onde a luz traz crédito
A sensualidade devora
Deixamos de ser irmãos
Vampirescos da hora
Fingem serem sãos
Não nos interessam os meios
Cobicamos os fins
E somatizamos deslizes feios
A rede social trouxe feridas na alma
Culpa do distanciamento do mundo ideal
Enquanto o idealista perde a calma
A alma se expõe ao julgamento superficial
Vamos fortalecer nossos laços
Deixar de ser cupidos vampiros
E purificar nossos desejosos traços
Dignidade, respeito sem delírios
Adeus extremismos, adeus aos percausos
Nada mais precioso que um amigo
Quando esse foi da infância
E também os novos que se achegam sem motivo
Deixando de lado a ignorância
Que nossos deleites não nos manobrem
Se necessária a autenticidade
Que os desejos se desdobrem
Em respeito e lealdade
DECIMAR BIAGINI
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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