DIA DOS NAMORADOS
Há quem diga
Que é todo dia
Há quem liga
Parece ironia
Mas há quem não liga
E nem sabia
Cada amor
Tem sua sinfonia
O sol vai se por
E virá o outro dia
Seja como for
Aproveite com sabedoria
Cuide do amor
E curta tudo com alegria
Ontem fiz salmão
Gastei pacas num sofá
Dinheiro corre da mão
A data serve para gastar
Vale o gesto, o carinho
O dispêndio é como ressaca
Lave a taça de vinho
Pois a dor de cabeça logo passa
Por falar isso foi ontem
Comemorar hoje não tem graça
Que bons ventos lhe montem
Arranje logo alguém, vá a praça!
E espere o ano que vem
Para servir uma boa massa!
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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