Numa praça
Por longos anos deixei de visitar aquele ambiente lúdico
Muitos enganos vivenciei ao me afastar, indiferente e pudico
Sim, eu tinha vergonha, de ir lá sem motivo algum
DE não ter sequer uma semente para colocar no escorregador
Daí, veio a cegonha, e uma paternidade instintiva me trouxe um:
Filho, que inspira cuidado frequente, e exige brincadeira com amor.
Não vejo a hora de embalar os sonhos de Arthur num balanço
E percebo que agora, ao poetar ao lado desse abajur, não me canso:
De esperar que lá fora, possa caminhar com muita luz, em descanso,
numa praça.
Decimar Biagini
Vitória Solitária
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Soneto Livre à Vitória Solitária
O vento atendeu-lhe o imperativo
Os versos se cerravam-lhe ao tocar
O Céu curvava o gesto compassivo
E anjos se punham pr...
Há 6 dias
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