DIA DOS NAMORADOS
E assim se faz o domingo
Que já diz, longe de minha amada
Que nada parece lindo
Observo uma flor no vaso
Tão infeliz, na sua tragédia decorada
E o improviso vai saindo
E assim vou dando azo
As flores de papel, em sua triste jornada
Longe do ideal parnaso
Sequer há leitores sorrindo
Com esta rima desenganada
Segue a flor, num vaso, tão assustada
Presa ao destino decorativo
A cada dia se consumindo
E eu, longe de minha namorada
Sequer vejo nesse 12 de junho um motivo
Uma expectativa se indefinindo
Que se escreva no papel tal página virada
E que sirva tal façanha de lenitivo
A poesia amorosa que foi emergindo
Daquele vaso que abriga a flor desolada
Decimar Biagini
Que já diz, longe de minha amada
Que nada parece lindo
Observo uma flor no vaso
Tão infeliz, na sua tragédia decorada
E o improviso vai saindo
E assim vou dando azo
As flores de papel, em sua triste jornada
Longe do ideal parnaso
Sequer há leitores sorrindo
Com esta rima desenganada
Segue a flor, num vaso, tão assustada
Presa ao destino decorativo
A cada dia se consumindo
E eu, longe de minha namorada
Sequer vejo nesse 12 de junho um motivo
Uma expectativa se indefinindo
Que se escreva no papel tal página virada
E que sirva tal façanha de lenitivo
A poesia amorosa que foi emergindo
Daquele vaso que abriga a flor desolada
Decimar Biagini
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