CHASQUE DOMINICAL
Voa nesta poesia
Cortando os pagos
Pois tua parceria
É honra sábio mago
Já larguei da rebeldia
depois de uns tragos
comecei cedo do dia
que o domingo é vago
A friagem entra na noite
Arrepia até o candeeiro
O zinco já aponta um corte
Só o poema de companheiro
A TV só fala em morte
e político traiçoeiro
a rodada dos esportes
e jeitinho brasileiro
Talvez eu tenha sorte
De trocar versos com o parceiro
São Lourenço lá no sul do potreiro
E Cruz Alta quase rumo ao norte
O vento minuano chega matreiro
Enquanto o potro relincha sem sorte
E decerto o amigo vate
pajador de verso ligeiro
vai passar o domingo faceiro
com vinho, costela e mate
pois é um poeta altaneiro
do mais bagual dos quilates
Durante a manhã, no costado da casa
Caiu um passarinho, morto pela geada
Enquanto o poeta almejava ter sua asa
O ser livre morria na fria madrugada
Essa vida algoz tanto cria quanto mata
vivente saido do ninho e caido na vala
poeta não é imune igual diplomata
carrega uma rima na cueca e na mala
No silêncio de um pensamento
Cerro idéias puras e nítidas de amizade
Agradeço ao amigo pelo intento
De replicar tal poesia com sinceridade
Que o pensamento seja o momento
de traduzir nossa cumplicidade
com estrofes cruzadas no vento
e hermana certeza de continuidade.
Decimar Biagini & Wasil Sacharuk
Voa nesta poesia
Cortando os pagos
Pois tua parceria
É honra sábio mago
Já larguei da rebeldia
depois de uns tragos
comecei cedo do dia
que o domingo é vago
A friagem entra na noite
Arrepia até o candeeiro
O zinco já aponta um corte
Só o poema de companheiro
A TV só fala em morte
e político traiçoeiro
a rodada dos esportes
e jeitinho brasileiro
Talvez eu tenha sorte
De trocar versos com o parceiro
São Lourenço lá no sul do potreiro
E Cruz Alta quase rumo ao norte
O vento minuano chega matreiro
Enquanto o potro relincha sem sorte
E decerto o amigo vate
pajador de verso ligeiro
vai passar o domingo faceiro
com vinho, costela e mate
pois é um poeta altaneiro
do mais bagual dos quilates
Durante a manhã, no costado da casa
Caiu um passarinho, morto pela geada
Enquanto o poeta almejava ter sua asa
O ser livre morria na fria madrugada
Essa vida algoz tanto cria quanto mata
vivente saido do ninho e caido na vala
poeta não é imune igual diplomata
carrega uma rima na cueca e na mala
No silêncio de um pensamento
Cerro idéias puras e nítidas de amizade
Agradeço ao amigo pelo intento
De replicar tal poesia com sinceridade
Que o pensamento seja o momento
de traduzir nossa cumplicidade
com estrofes cruzadas no vento
e hermana certeza de continuidade.
Decimar Biagini & Wasil Sacharuk
POR QUE SUMISTES WASIL?
Sempre que posso
No galope da vida
Torço o pescoço
Para espiar tua lida
Vou conversar contigo
Nessa ferramenta bendita
Te considero meu amigo
Não me abandones na escrita
Tua verve me ensinou
A afiar a daga em pedra grossa
O fio no dedo me cortou
Para selar nossa poesia honrosa
Fomos irmãos das letras
Me chatea teu sumiço
Mamamos nas mesmas tetas
Agora nem mesmo isso
Vai cortando um raminho
De um pastinho da tua terra
Para explicar com carinho
Pois a saudade é maleva
Decimar Biagini
Sempre que posso
No galope da vida
Torço o pescoço
Para espiar tua lida
Vou conversar contigo
Nessa ferramenta bendita
Te considero meu amigo
Não me abandones na escrita
Tua verve me ensinou
A afiar a daga em pedra grossa
O fio no dedo me cortou
Para selar nossa poesia honrosa
Fomos irmãos das letras
Me chatea teu sumiço
Mamamos nas mesmas tetas
Agora nem mesmo isso
Vai cortando um raminho
De um pastinho da tua terra
Para explicar com carinho
Pois a saudade é maleva
Decimar Biagini
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