Nunca haverá o eterno encanto
onde há sorriso já houve pranto
Na sinfonia do triste abandono
Haverá um dia sem cetro, sem trono
Se te deixaram, olhe para ti
Cuida-te e trate teu ego
Se te trairam, largue o apego
Sei que dói, não nego
Mas não há o que refazeres ali
E se foste tu quem te traíste e te foste
Rege a tua escolha e tormento
pois estar só é a exatidão do momento
que também é de abrigo e fortaleza
Sempre haverá um novo canto
um novo susto e um novo engano
e o necessário assombro da redescoberta,
na partilha que restaura o acalanto
Quando as distâncias não se medem
e os caminhos não se cruzam
Volver as cinzas, no próprio borralho
Entre crises, é o melhor atalho
enquanto a vida segue sua rota aberta
Decimar Biagini e Luciana Del Nero
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há 5 horas
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