Com os olhos rasos de àgua
Num silencio enorme na casa
A dor dos escolhos não se apaga
A mágoa não dorme, pois é brasa
Queima o peito em angústia
A canga de bois da saudade
Foi retirada pela vida augusta
A sanga do choro dá vazão à verdade
E quando chega a verdade
Tudo fica de outra forma
A vida passa com a idade
Dias o tempo entorna
O sol virá amanhã cedo
Acordará a passarada
Talvez desapareça algum medo
Alguma angústia fique calada
Decimar Biagini e Juleni Andrade
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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