É por intermédio da poesia
Que estabeleço a conexão
Com a esquecida alegria
Que resta em meu coração
Por ora semeio o amor
Em terrenos desconhecidos
Faço tango com minha dor
E ressuscito momentos tidos
No poema: signo da libertação literária
Choro pelas letras em poesia libertária
No duro inverno existencial da vida
Para aquecer-me em lúdica guarida
É essa a minha razão de ser poeta sem excelência
Fazer de mim um Maomé sem terra prometida
Celebrar a passagem da morte na existência
Chegar ao fim com a fé na poesia obtida
Minha trindade é o verso, o leitor e a verve
O amor do criador pela criatura sem conjectura
A verdade manifesto no amor de quem serve
Bandejas de poesias a toda sedenta criatura
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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