Nos pulsares do cosmo,
pulsa a vida na terra.
No coração de um átomo,
tanta energia encerra.
As luzes revestem o domo
até a nossa própria atmosfera.
Paira tons no espaço policromo
e o azul domina nossa esfera.
Dentro, um coração palpita
neste minúsculo grão do universo,
onde a humanidade habita.
Fora, o desconhecido agita
nossa mente em busca do diverso,
mas até agora nada se cogita.
Janete do Carmo
090111
ATÉ LOGO “DO CARMO”
Com pesar anuncio uma baixa na literatura
Patrícios e Plebeus da poesia contemporânea
Choram a desencarnação de uma joia pura
Que deslizava pelos versos de forma espontânea
Que tinha como princípio fundamental o equilíbrio
Desbrava terrenos congelados com lâmina afiada
No melhor estilo Alexei Ulanov e Irina Rodrina
com uma moderna forma de patinar na poesia alforriada
Falo de Janete do Carmo, a poeta que proporcionava devoção
Sob o olhar atento de milhares de leitores virtuais
Estrela literária pela qual tive a honra de ter recíproca na admiração
Em companhias que geraram inspiração nos mais variados temas
Comuns são os provenientes da distinção entre poemas de outros e os de Janete
Que ela possa desencarnar em paz, ao lado de Camões, Pessoa, Cecília e Andrade
Decimar Biagini
Janete Faleceu em 10/01/2011
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
-
Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
Nenhum comentário:
Postar um comentário