Peguei a calculadora
Pensei em deixar de pensar
Logrei a professora
Pensei em deixar de colar
Até hoje sou meio à toa
Meu negócio é improvisar
Caí de cara no infinitivo
universo aflitivo
que ora cai, ora voa
nem sempre é uma boa
mas é meu lema
meu tema e poema
é brincadeira
é meu lar
Não havia torpedo para o colega
A técnica era do borrar quadro
Camuflar a tabuada na régua
Tomar a prova de um magro
Depois ver o boletim e lavar a égua
Estudava com candelabro
Uma conga durava muita légua
Sexo na escola, só o pago
Hoje, após anos de falcatrua...
algumas décadas de rua
morri abraçado ao poema
pois não encontrei outro esquema
nesse mundo moderno
que não me leve ao inferno
e a única maneira
é brincar.
Decimar Biagini e Wasil Sacharuk
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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