Quando focalizo minha energia
Sem ater-se ao ressentimento
Meu improviso faz a poesia
A qualificar o meu pensamento
Uma mente aberta e oxigenada
O próprio bem como sentimento
Simplesmente completa o nada
No ópio do vazio do senil momento
Acredito no poder das palavras
Mas elas não trazem nossa voz
Precisam ser semeadas em lavra
Pois nesta sesmaria de solidão
Onde flexível é o ponto de vista
A semente brota sem ter chão
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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