No silêncio do final do dia
Surgiu a Musa na porta do poema
Estava vestida de poesia
A noite caiu, leve como uma pena
E sua investida rendeu alegria
A amplitude de minha íris
Desenrolava no gozo da loucura
Caminhávamos entre lírios
Ouvindo cânticos de ternura
De repente acordei, lúgubre
Inquieto e sozinho na erma noite
Ao menos lá fui rei, agora fúnebre
Enterro meu sonho, triste e afoito
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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