Quem dera neste fim de tarde
Torcer por uma noite aprazível
Poder sorrir sem fazer alarde
Morrer no açoite do combustível
É nesta hora que a solidão morde
E o poeta se faz tão perceptível
Nada agrada, nem o melhor acorde
Pois o poema que relata não é crível
Algoz e vítima da ficção operada
Na orquestra de sua ópera inconfundível
Atrás da lídima melodia orquestrada
Nada presta longe da Musa insubstituível
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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