
Acordei, com um fragmento de meu sonho raro
Que encheu de luz o momento de meu calvário
Muitas vezes, ao negar-me o prazer do sono
Estava Deus, Jesus, no manto de um escapulário
Muitos meses, ao tentar me dizer de plano
Que o corpo é uma harpa de minha alma
Lóbulos meus, conduziam pranto perdulário
Ingleses, ao explicar em científico engano
Acham pouco, uma farpa que não traz calma
E os ateus, no leito de morte chamam seu dono
E o louco, fala com seres de luz sem trauma
Se é Deus, o pleito é forte, então eu o chamo
Decimar Biagini
Nenhum comentário:
Postar um comentário