Dizem por aí
que tu és meu lado sensível
Que és um colibri
que meu poema o fazes perceptível
Me chamam de grosso
De sem jeito para formalidades
Grito em tom raivoso
Sem temer quaisquer penalidades
Pois olhe Decimau
Tudo tem conserto, mas sem liberdades
Não és tão mau
Todo ser tem defeito, inclusive na sinceridade
A poesia te libertou das agruras
Hoje tens leitores e inimigos assíduos
Fazem críticas até nas lonjuras
E aplaudem-te nobres indíviduos
Caro Decibom, largue de frescuras
Que mania que tens, de elogiar coisas duras
Para ver se amolece um coração
Que sequer atura ser teu irmão
Pelo que vejo, amargurado Decimau
Mesmo num relampejo, és mais que um animal
Espero que as pessoas não se afastem
Até perceber a beleza que há em ti
E mesmo que teus dias nessa vida não bastem
Morrerei contigo, na leveza de um colibri
Decibom Biagini e Decimau Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há 8 horas
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