- FALE-ME DA LIBERDADE, DO AMOR E DA VIDA
Fale-me da liberdade, querido poeta
Como o cachorro que contempla o dono
Preso em um momento de atenção
Esperarei que alcance a sua meta
Pois morro pelo que ostenta o trono
Enquanto brilhar o sol na imensidão
Manterei sua alma em página aberta - Solto como folha em brisa de outono
Fale-me do amor, querido poeta
Como o escravo que serve seu senhor
Preso sem direito à boa alimentação
Esperarei por migalhas com alma inquieta
E ali me encontrarei com seu esplendor - Pois de que vale o grilhão sem a libertação?
Fale-me da vida, querido poeta
Como o pássaro que ensaia o primeiro salto
Só amarei e serei verdadeiramente livre
Quando aprender a lançar-me na hora certa
Deixando que o amor me pegue de assalto
E então verei o grande poema que não tive - Vendo na liberdade minha obra completa
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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