Cada dia que passa chega uma fatura
Cartões de crédito, àgua, luz e telefone
Os desgraçados ainda abreviam sobrenome
Que saudade da venda da esquina, da fartura
Local onde vendiam fiado e chamavam pelo nome
Hoje sou só um cpf com caixa de correio
Se inventar de pagar todas as contas passo fome
O que é pior é que o mês recém está no meio
Agora vou me jogar nos braços da inadimplência
Jogar tudo às favas ou qualquer outra indecência
E os meus credores que procurem o juizado
Vou me aposentar e não pagar nenhuma conta
Com a taxa de juros vai ficar em alta monta
Por isso vou cuidar de contratar advogado.
Decimar Biagini e Wasil Sacharuk
março de 2010
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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