De repente, estava tudo reproduzido
Jamais tinha visto tanto poema junto
Tem uma hora que o ego se faz vencido
Coisa de imortal, de poeta enaltecido
O poeta vive prisioneiro de pensamentos
Mora entre quatro paredes existenciais
Fecha os olhos por alguns momentos
E vê-se libertar com almas ancestrais
Seu poema é uma alma penetrável
Mostra-se feliz, confiante e harmonioso
Ou infeliz, temeroso e insuportável
Mas por certo que jamais é silencioso
Seu silêncio trás no grito o eco mudo
Pena muitas vezes no erro e cala
Fica dias sem escrever qualquer absurdo
Depois retorna com experiência na mala
Um mecanismo maluco se impulsiona
Através de uma transferência lingüística
Uma voz interior que a todos emociona
Seja na simplicidade ou na palavra mística
Cheguei a conclusão que ser poeta é contradição
Que tem gente que acha que poetar é loucura
Que poeta oscila entre a admiração e a clausura
Poeta é mais que razão, é escrever com o coração
Decimar Biagini
16/02/2010
Kharma da Lei do Retorno x Lei Imperialista
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“Vomitam agora o que semearam quando zarparam das ilhas para trucidar a
Índia, a África, a Austrália e o Caribe. Quem semeia vento colhe tempestade
— os ...
Há uma semana
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