A cólera de Deus põe abaixo casas e prédios
Ardem em chamas os hospitais desabados
Os meus e os seus, unem-se doando remédio
Gritarias insanas, homens e animais, desolados
Rugem os alarmes, no céu, helicópteros e aviões
Sequer a ajuda pode descer, apenas a morte
Fenecer de carnes, dor cruel, soturnos clarões
Crianças a morrer, cansam na cicatriz do corte
Cortam o firmamento, anjos solidários e políticos
Repórteres retratam famintas pessoas de negra tez
A mídia a todo o momento, com dados estatísticos
Triste sina de uma nação... Por que logo com vocês?
Nenhuma arrecadação refará o que se desfez
A fome e a destruição, castigando mais uma vez
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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