Retorciam gemendo os corpos
Em volta da cama alguns copos
Um momento raro, flor de lótus
Ardia a carne em rumos loucos
Os mares e os céus inexistiam
O que estava ali era humano
Pecados comuns que sentiam
Não havia a fantasia do engano
Nada de sonhos primorosos
Apenas necessidade carnal
Nenhum poema, nada surreal
Lábios vermelhos e pecaminosos
Febre que estremecia as pupilas
Mãos que esculpiam corpos de argila
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há 13 horas
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