Eu já estava, assim, tão cansado
Que até pensei em morrer amanhã
No calor tomei um trago gelado
Que me deixou com a mente sã
A mão sobe em que apoia o rosto
Enquanto uma vigia o copo solito
Lá pela nona bebida, nada tem gosto
Mas o soneto, este continua bonito
Eu só ouvia o ronco dos piazitos
E risos da minha prenda haragana
Tentando no xote dar uns passitos
Já eu aqui, fico em anseios e poesia
Arte pura e inimiga dos artifícios
Que o último terceto me alforria
Wasil Sacharuk e Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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