Desenvolvendo uma idéia
Na recriação de novo mundo
Refazendo uma odisséia
À procura de plano de fundo
.
Falei comigo mesmo
E conversei sem sair
Caminhei a esmo
Sem nada atingir
.
Falei do amor e da superafetação
Falei da dor e da mútua contemplação
Falei da vida e falei dos amigos
Falei da morte e dos entes queridos
.
Essa convivência com meu eu poético
Fortaleceu-me na dinâmica de valores
Fui à decadência e provei das dores
Ressurgi das cinzas em tom inquieto
.
Vi conceitos, símbolos, signos verbais
Conhecimentos e dúvidas não-verbais
Fui várias pessoas até os dias atuais
Mas aprendi a deletar a palavra jamais
.
Constatei que as práticas, os hábitos
E as circunstâncias, não são o destino
Mas o acomodamento de uma alma
Que continuava dormindo sem desatino
.
Hoje sou descontextualizado e desconectado
Sou um poeta ora inspirado, ora alienado
Alma incompleta sedenta de aprendizado
Faço da vida poesia com a Musa do meu lado
.
Decimar Biagini 22/01/2010
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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