Algo de estranho acontece
O versejar é minha prece
O cheiro do mar aborrece
Quando a Musa não aparece
Até o poema não cresce
A rima não me agrada
A inspiração fica encravada
A cronometragem inalterada
E a estrofe fica manchada
De palavras que não são nada
Sem a Musa, nem poema se usa
Apenas um apanhado de ansiedade
Poesia suja, sem emblema se murcha
Mas enfim, até os versos foram embora
Ficou o sentimento de saudade
E a mim, os manifestos ficaram sem glória
A fim de trazer minha verdade
Um poeta, sozinho e a espera da inspiração
Obra incompleta, sem ninho, que dilacera o coração
Sem a Musa por perto, nem poeta sou
E na busca do poema, nem poema restou
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há 16 horas
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