Algo de estranho acontece
O versejar é minha prece
O cheiro do mar aborrece
Quando a Musa não aparece
Até o poema não cresce
A rima não me agrada
A inspiração fica encravada
A cronometragem inalterada
E a estrofe fica manchada
De palavras que não são nada
Sem a Musa, nem poema se usa
Apenas um apanhado de ansiedade
Poesia suja, sem emblema se murcha
Mas enfim, até os versos foram embora
Ficou o sentimento de saudade
E a mim, os manifestos ficaram sem glória
A fim de trazer minha verdade
Um poeta, sozinho e a espera da inspiração
Obra incompleta, sem ninho, que dilacera o coração
Sem a Musa por perto, nem poeta sou
E na busca do poema, nem poema restou
Decimar Biagini
Va-te Criança
-
Ano vai e vem
Tudo se conduz,
Amar convém
A quem busca a luz.
Va-te, criança,
Experimenta e diz:
Sorri, balança,
Brinca e sê feliz.
O mundo é carrossel...
Há 3 dias
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