DECIMAR BIAGINI

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Advogado e Poeta Cruzaltense

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domingo, 10 de janeiro de 2010

FINALEIRA POÉTICA (PATÉTICA)

Rebenta o copo e no chão eu me deito
A alma da noite faz ninar a solitude
Cada soneto ébrio, sai de um jeito
Escriba sem rótulo em parceria rude

Eu já estava, assim, tão cansado
Que até pensei em morrer amanhã
No calor tomei um trago gelado
Que me deixou com a mente sã

Eu só ouvia o ronco dos piazitos
E risos da minha prenda haragana
Tentando no xote dar uns passitos

Às vezes, tristes e sós, atirados pela chinoca
Os viventes andam solitos, cheios de saúde
E cada esquina da internet, é uma nova biboca

Decimar Biagini e Wasil Sacharuk

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