Rebenta o copo e no chão eu me deito
A alma da noite faz ninar a solitude
Cada soneto ébrio, sai de um jeito
Escriba sem rótulo em parceria rude
Eu já estava, assim, tão cansado
Que até pensei em morrer amanhã
No calor tomei um trago gelado
Que me deixou com a mente sã
Eu só ouvia o ronco dos piazitos
E risos da minha prenda haragana
Tentando no xote dar uns passitos
Às vezes, tristes e sós, atirados pela chinoca
Os viventes andam solitos, cheios de saúde
E cada esquina da internet, é uma nova biboca
Decimar Biagini e Wasil Sacharuk
Fazenda Santo Antônio
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Fazenda Santo Antônio
Pelas porteiras da estância
O tempo lento e lindo cielo
Guardando a velha infância
Hoje com tom amarelo
Ovelhas mansas a repousar...
Há um dia
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