Vai domingo, leva comigo a ansiedade
Já vai indo? Nem deu para matar a saudade...
Calma poeta, que a tua luz tristíssima terminará
Da porta aberta a Musa lindíssima ressurgirá
Odeio o domingo, como ele vai me curar?
Não me vejo sorrindo, a saudade quer me apunhalar
Nenhuma paisagem, nenhum rouxinól, nenhum anjo
O que vejo é neblina e versos feios sem arranjo
Inpiração sem feição, gelo derretido, cerveja morna
Dor no coração, pão dormido, e a batida da bigorna
Decimar Biagini
Inconfidência virtual protelada
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Ele se recostou de novo
na cama confortável
e ficou observando o povo
numa rede tão instável
Pensou em postar algo
Se a galinha ou o ovo
Suspende ou "apag...
Há 4 dias
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