Vai domingo, leva comigo a ansiedade
Já vai indo? Nem deu para matar a saudade...
Calma poeta, que a tua luz tristíssima terminará
Da porta aberta a Musa lindíssima ressurgirá
Odeio o domingo, como ele vai me curar?
Não me vejo sorrindo, a saudade quer me apunhalar
Nenhuma paisagem, nenhum rouxinól, nenhum anjo
O que vejo é neblina e versos feios sem arranjo
Inpiração sem feição, gelo derretido, cerveja morna
Dor no coração, pão dormido, e a batida da bigorna
Decimar Biagini
Fazenda Santo Antônio
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Fazenda Santo Antônio
Pelas porteiras da estância
O tempo lento e lindo cielo
Guardando a velha infância
Hoje com tom amarelo
Ovelhas mansas a repousar...
Há um dia
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