Vai domingo, leva comigo a ansiedade
Já vai indo? Nem deu para matar a saudade...
Calma poeta, que a tua luz tristíssima terminará
Da porta aberta a Musa lindíssima ressurgirá
Odeio o domingo, como ele vai me curar?
Não me vejo sorrindo, a saudade quer me apunhalar
Nenhuma paisagem, nenhum rouxinól, nenhum anjo
O que vejo é neblina e versos feios sem arranjo
Inpiração sem feição, gelo derretido, cerveja morna
Dor no coração, pão dormido, e a batida da bigorna
Decimar Biagini
Va-te Criança
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Ano vai e vem
Tudo se conduz,
Amar convém
A quem busca a luz.
Va-te, criança,
Experimenta e diz:
Sorri, balança,
Brinca e sê feliz.
O mundo é carrossel...
Há 3 dias
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