No final de semana não a via
Procurava-a na multidão
No semáforo e na rodovia
A estranha voz na amplidão
Ao poeta não permitia
O instinto, o som do coração
O encontrar na noite e no dia
Eis que um telefonemaJ
á eram dezenove horas
Era a musa do poema
Em voz primorosa
Era o nome da rosa
O perfume da alfazema
Juntou-se o verso e a prosa
No encontro da morena
Tudo que eu pedira
Na solidão do sábado
E no findar do domingo
Ambição de quem delira
Por demais ter amado
Por sonhar sorrindo
Sou um pobre pecador sereno
Buscando o amor que julgo eterno
Sem ela meu mundo é pequeno
Nos braços dela o viver é terno
Estive na terra prometida
Enquanto desfrutei daquela companhia
Não quero mais nada da vida
Senão poder ser dela e ela ser minha
Decimar Biagini
Nuvem Carregada
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Há 9 horas
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