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Hoje não queria falar de rimas
Mas elas lapidam meu ego
Piso nas palavras como em minas
Cada passo é um passo cego
Por quais razões eu explodiria?
Talvez na dor de uma perda
E pelas rimas me reencontraria
Naquilo que do coração se herda
Carrego lembranças de um amor
Que ainda lateja embora dolorido
A esperança é minha luta na dor
De que ainda não o tenha perdido
Naturalmente, sem que antes visse
As rimas estavam lá a me dizer
Como que o amor nelas me imprimisse
Naquilo que não consegui escrever
Decimar Biagini
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*Nosso amor é como um bom livro,
a melhor compreensão está no rodapé,
a descrição está nas rimas, a esperança
está na forma como interpretaremos isso,
e o final feliz, fica com a imaginação.
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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