Eu vim criar alguma coisa
Algo que não consegui decifrar
Riscarei em giz como em loisa
Mesmo que o pó me faça espirrar
Tem coisas que não entendo
O que poderia um pobre poeta fazer
Nem mesmo o verso vai respondendo
Pois o que meu coração sente não sei dizer
Costumam denominar de saudade
Nem sei bem por que a chamam assim
É o tipo da coisa que não se chama, na verdade
Nem sei bem por que ela impera em mim
Acho que é culpa daquela morena
Aquela do nome de rosa e de anjo
Mas pensando bem, valerá a pena
Pois ela logo irá acalmar o marmanjo
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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