Eu vim criar alguma coisa
Algo que não consegui decifrar
Riscarei em giz como em loisa
Mesmo que o pó me faça espirrar
Tem coisas que não entendo
O que poderia um pobre poeta fazer
Nem mesmo o verso vai respondendo
Pois o que meu coração sente não sei dizer
Costumam denominar de saudade
Nem sei bem por que a chamam assim
É o tipo da coisa que não se chama, na verdade
Nem sei bem por que ela impera em mim
Acho que é culpa daquela morena
Aquela do nome de rosa e de anjo
Mas pensando bem, valerá a pena
Pois ela logo irá acalmar o marmanjo
Decimar Biagini
Segunda Serenada
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Segunda Serenada
Penso que o dia soberano
É aquele da missão vivida
Sem um ritual tão arcano
Numa simplicidade obtida
Um silêncio nada insano
Um recanto p...
Há um dia
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