A ESTRELA E A MUSA
Vi no espaço infinitas estrelas
Ao alcance do meu olhar
Mas só uma pôde me enfeitiçar
As outras, eu preferi não vê-las
Pois só serviam para atrapalhar
Há na terra bilhões de mulheres formosas
Uma delas, tornou-se minha musa eterna
A encher meus versos com nobres esperanças
Fez com que um ogro despertasse da caverna
Hoje, depois que a estrela cadente passou
Caiu, direto em meu peito, e tudo mudou
O poeta fizera das areias da terra as estrelas das alturas
Obra completa que se escrevera em doces ternuras
A transcrever o amor, num capricho de sua sorte
A relatar sem temor, tendo sua musa como norte
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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