A velha e profunda meia noite
Não seria o cão
Também o vento
Uiva na imensidão
No triste momento
No cimo dos altos
Sem nenhum conhecimento
Arrombando túmulos
Com voz em estremecimento
Não me parecia pequena ventura
Diante dos refúgios da alma
Ver o cão e o vento em plena loucura
A tirarem com uivos minha calma
Medito profundamente
Quais seriam as suas feridas
O vento, por ser termitente
E o cão pelas vidas antigas
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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