SONETOS CLÁSSICOS
Este espaço, eu destinarei, aos colegas que leram
Com entusiasmo, algum soneto pelos livros da vida,
Eu acho, que assim verei, outras regras que já teceram
Estilos, livres, métricas, regionais, ou em forma dividida
Não tenho a pretensão de me dizer um sonetista
Mas acho que o que já escrevi, já pendeu para isso
Faço sonetos livres, da alma, do improviso otimista
O que faço, é sobre o que vivi, ou o que cresceu no vício
Vício de quem se sente a vontade num terceto
Enfileirando alguns relatos ou até mesmo sonhos
Versos, por hora alegres, ou em estilos tristonhos
O que não vale é ficar quieto, ler e só ver defeito
O desbravar é algo repleto, de rascunhos da alma
Busca que só se findaria no final de um soneto
Decimar Biagini
Então Segue um Soneto que Releio direto:
DUALISMO
Não és bom, nem és mau: és triste e humano...
Vives ansiando, em maldiçoes e preces,
Como se, a arder, no coração tivesses
O tumulto e o clamor de um largo oceano.
Pobre, no bem como no mal, padeces;
E, rolando num vórtice vesano,
Oscilas entre a crença e o desengano,
Entre esperanças e desinteresses.
Capaz de horrores e de ações sublimes,
Não ficas das virtudes satisfeito,
Nem te arrependes, infeliz, dos crimes;
E, no perétuo ideal que te devora,
Residem juntamente no teu peito
Um demônio que ruge e um deus que chora.
Olavo Bilac
Nuvem Carregada
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