DECIMAR BIAGINI

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Advogado e Poeta Cruzaltense

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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

SONETO TRISTE

Uma inquietude mansa
Alarga o peito nesse instante
Uma sorte que se lança
No lapidar de um diamante

A alma sedenta de perfilamento
O peito esquenta em aborrecimento
Tão triste o fim de noite do poeta
Sem sua amada, é obra incompleta

Vara os versos como ser errante
Para no perverso e triste instante
E nessa pausa se vê mal resolvido

Sente a agrúria do ser esquecido
O amanhã é sufocado pelo durante
E o escriba na solidão se vê vencido

Decimar Biagini

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