Uma inquietude mansa
Alarga o peito nesse instante
Uma sorte que se lança
No lapidar de um diamante
A alma sedenta de perfilamento
O peito esquenta em aborrecimento
Tão triste o fim de noite do poeta
Sem sua amada, é obra incompleta
Vara os versos como ser errante
Para no perverso e triste instante
E nessa pausa se vê mal resolvido
Sente a agrúria do ser esquecido
O amanhã é sufocado pelo durante
E o escriba na solidão se vê vencido
Decimar Biagini
Cântico ao Cacique da Paz
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Cântico ao Cacique da Paz
Nas rodas do tempo
o menino escutava
voz de ancião
que o vento levava
Guardava no peito
semente e oração
pisava a ter...
Há 8 horas
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