Quando tu vens, a noite se encerra
Nasce então a sensualidade dos astros
O sol se aproxima rapidamente da terra
E teu calor incita-me aos desejos devassos
Amo-te, a exaltar o mapa astral do beijo
Domino-te, no cingir de um verso enovelado
Venero-te, na devoção sem igual do desejo
Abraço-te, no fugir de meu infeliz passado
O impacto que fizestes, astro rei de minha alma
Fez da dor que falece, o surgimento de um novo planeta
E nossas novas vidas que ali residem, encontram nele a calma
E fazem com que invejosos duvidem por telescopia obsoleta
Mas o casal, a sorrir, na palpitação de sua nova atmosfera
Cria das juras de amor, no resplendor ardente, uma nova era
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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