Muitas vezes mal interpretado como humano
Ora em função de meu estilo sonhador e poético
Ora em função de não me encaixar com o mundano
Sinto-me vagando entre o moderno e o socrático
Muito me encontro sozinho, não gosto nada da solidão
Quando me perdi pelo caminho, o amor me estendeu a mão
Sem escadas nas portas, entro pela janela, feito ladrão
Em linhas tortas, roubo da vida o prazer por poema e declamação
Amo a paz como meio de novas guerras, mas a paz me amedronta
As vezes fico lutando com internas feras, minha alma fica tonta
Meio que querendo fugir para novas quimeras, sem calma e solta
Buscava na vida paz, guerra, conhecimento
Encontrei o amor da minha vida sem escolher
Em razão disso estou sozinho no momento
E é nesse instante que tenho medo de morrer...
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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