O mesmo sol apontou no horizonte
A mesma voz a me acordar
Lembro do hoje como se ontem
A mesma mão a me desejar
E o resto deixo que os versos contem
O mesmo bolo a se devorar
O mesmo chocolate quente
O mesmo casal a se olhar
A mesma paz, tão comovente
Então que a manhã se inicia
Ao casal que sonha com a rotina
Que se cumpra então a profecia
E que o amor seja sua sina
Mas a lua, se manifesta
Outra vez, tão diferente
E o poeta a vê pela fresta
Sozinho, novamente
Mas amanhã, se fizer sol
Estaremos frente a frente
A cantar como o roxinol
Na doce rotina da gente
Decimar Biagini
A escrever por vezes um "sei lá"
-
Talvez estejamos cansados
De escrever algo inusitado
Versos hipócritas e versados
Mas mesmo assim, sai rimado
Talvez a rotina seja acachapante
De entristece...
Há 20 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário