Você é minha inspiração e minha piração
Estou doido por tudo o que representa
Pediu licença e foi entrando no coração
Agora é só saudade quando se ausenta
Tão forte o que faz com esse pobre poeta
Que diante de você, minha obra se completa
Como pode um enxerto, dominar a árvore
Só espero que sua projeção não me devore
Buscando na memória sua pureza para o soneto
Nas praias de minha alma você tornou-se calmaria
Permita Deus que eu cumpra tudo que lhe prometo
Dentre tantas tempestades, veio você minha guria
Com medo do salgado do mar, tinha perdido o jeito
Abro os olhos, sem medo, e em você não vejo defeito
Decimar Biagini, 14 de abril de 2009
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