Entre moirões, espinilhos e pedras
Surge branca e imponente a estância
Lugar de saudosa e alegre infância
Cenário que foi de tantas guerras
A casa grande em largas ruínas
O banheiro do gado já sem telhado
As árvores sumindo em milhas
O largo cinamomo já derrubado
Sonhos que acalento, de voltar um dia
Reviver um tempo de pura alegria
Rejuvenescer então a alma gaúcha
Sem ver o campo entregue ao banco
O arado adentrando no cemitério
Sem respeitar sequer um dia santo
Aline Isabel e Decimar Biagini
Nenhum comentário:
Postar um comentário