Inventamos, e simplesmente
Temos medo de morrer
Somos bicho e homem
Emocionando-nos somos como animal
Emoções básicas
Entre elas o medo do surreal
Coisas atávicas
Dentre tantas o mal
Um mal que nos foge do normal
Euristicamente como tinta ao cal
Estamos ali, ligados ao animal
Reflexos de quem chora com olho no sal
Tanta coisa que se espalha no amadorismo
Gritamos em bobagens no eufenismo
O problema são os medos antigos
Em devorações que nos enterram
Morram então as projeções
O que nos acompanhará serão emoções
Entre emocionar-se e projetar-se
Semeando o terror em visões
Voltaremos às ridicularizacões
Dentre tantos medos, guardaremos as balas
Antes a morte que a desonra do que nos cala
Decimar Biagini, 9 de março de 2009
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