Cevando o mate numa manhã quente
Estava eu falando com meus botões
Sem nenhuma razão aparente
Pensava em algumas emoções
Mas como poderia falar com meus botões?
Nem que eu fosse costureiro
Pois bem, voltando às emoções
Por que sinto daqui teu cheiro?
Por que teu rosto não se apaga?
Mesmo diante de qualquer olhar sorrateiro
Por que teu sussurrar se propaga?
Como se dormisse ao lado de meu travesseiro
Mas e os botões?
Bom, de certo se os tivesse agora meus pensamentos o arrancariam
E as emoções?
Bom, se tu estivesse perto de mim, com certeza elas te sorveriam
Como o sorver deste mate, que nem o amargo sinto
Pois se eu disser que contigo tive amarguras, aí te direi que minto
Decimar Biagini, em 8 de fevereiro de 2009.
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