Soneto Livre À Loira Noturna
Em teus olhos rondam mil pecados
Fazem homens silenciarem nas baladas
Alguns saem vitoriosos, outros machucados
Entre malícias e fantasias estampadas
Lembrando cordionas, gemendo em desafios
Aprecio-te de longe, tentando ler teus lábios
Enquanto o descer da cerveja trás calafrios
Me perco em pensamentos e devarios
Traduzo tuas palavras em um lindo tango
Vejo que a lua de mim se aproxima
Provocando enchentes que vão me afogando
Num êxtase de desejos selvagens
Loira linda, teu sorriso me alucina
Imaginar teu beijo é vivenciar miragens
Decimar Biagini
Capitania do Saber, memórias da biblioteca
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Outro dia, no silêncio digital de um PDF aberto na tela fria do meu
celular, me bateu uma saudade funda, quase doída, da biblioteca da minha
adolescência —...
Há um dia
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