DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

COLETÃനിയACRÓSTICOS

ACRÓSTICO


As palavras se cruzam
Considerações são feitas
Rapidamente também mudam
Ópio que tu aceitas
Sem perceber te transmudam
Trama semântica
Incrível distração
Cômica, dramática ou romântica
Outra palavra sugerirão


MALUCA

Muitos crimes prescrevem bons sonhos
Acontecendo em locais proibidos
Ladra de beijos
Uivos seus enlouquecidos
Crivando-me de balas amorosas
A cena do crime coberta de rosas



MERGULHO
Mesmo que eu fuja
Escandirei minhas sinas
Rumo a mil léguas submarinas
Ganharei a pérola que perdi tantas vezes
Uivarei dentro dágua
Lindas bolhas sairão
Hoje, depois de alguns meses
Ouvirás o meu perdão

TECLADO
Teclar é como roer as unhas
Envolve um descarrego total
Comece a teclar naquilo que te propunhas
Leia depois e verás qe não fostes mal
Assuma o lado poético

Desperte seu lado emocional
Ouça seu interior, mesmo que patético


Harmonia

Hoje
Assisto
R indo
M eu
O utro
N ascer
I ncrivelmente
A gressivo


DOCE

Dê-me um pouco do seu mel
Oculte meu lado agressivo
Caminhe comigo até o céu
Ensina-me a não ser impulsivo



Intolerância


Inquieto tento mais uma dose
Numa queda ainda pior
Toda dependência me comove
Ouço a voz de alguém superior
Litígio doido que quase me mata
Eis você com aquela conversa chata
Rôer as unhas já não é suficiente
Acho que cicuta será mais eficiente
Nunca pensei que iria desmoronar
Coisa de maluco esse seu olhar
Instigando-me a atraí-la com meus cortes
Assassina! Colecionadora de mortes!



HEMATOMAS

Hei de retornar aí
E encher você de manchas
Mutilarei seus sentimentos
Assim sairei daqui
Turva como a água atrás das lanchas
Ouvirá sussurros antes de dormir
Meu sangue se juntará ao seu
Assim amenizará o que sofreu
Suas escoriações hão de ressurgir


ROSA

Rosa na boca
Olha que louca
Sábia liberdade
Assume a verdade


Computador

Consome-me no fogo
Olhar o incêndio não basta
Msn vira jogo
Ponha lenha no teclado
Usufrua da distância que nos afasta
Termine com essa fogueira acesa
Acabe comigo para que nasça de novo
Domine, conquiste, vire a mesa
Oprima a dor da solidão que massacra
Reine até mesmo onde não há povo



CAMINHO


Corre o vento vago
Arrastando as solidões
Minha alma é um lago
Imerso de indecisões
Nado em ondas
Higienizo decepções
Ouço braçadas


AVIÃO SEM ASA

A sas da imaginação
V iolenta turbulência
I nclinam numa direção
A frontam a paciência
O utros ventos a levarão

S onharei sozinho
E mbriagando-me com vinho
M as sem seu carinho


A ssim que mudar o vento
S oltará seu para-quedas
A frontando-me em novo tempo

2 comentários:

Unknown disse...

Decimar, teus poemas tocam lá no fundo do meu coração.
Sinto que brotam do fundo do teu coração. Demonstram o que tu sente. Te admiro muito e tu sabe disso. Um BjO e te cuida!

ANORKINDA NEIDE disse...

adorei! principalmente o TECLADO!

muito bem teclado ;)

Qual tema nos poemas mais te atrai?