Decimar da Silveira Biagini
Poeta Consciencial, advogado, reikiano e espiritualista
Nascido em 31 de julho de 1982, em Cruz Alta – RS, cresceu entre livros, mate, colheitas e o silêncio profundo das coxilhas missioneiras. Filho de professores e descendente de agricultores, herdou tanto o amor ao estudo quanto o respeito às raízes da terra — onde tudo começa e a tudo se retorna.
Atua como trabalhador da Casa Espírita Caminho da Luz, onde colabora em atividades de estudo e passes. A casa tem por patrono espiritual seu tataravô, Cândido Machado da Silveira, cuja presença amorosa permanece como fio ancestral de orientação, cuidado e exemplo silencioso.
Esse vínculo familiar e sutil traz à sua trajetória uma memória de serviço que atravessa gerações.
Poeta de natureza introspectiva e observadora, viu sua sensibilidade aprofundar-se após os desafios e recolhimentos da pandemia. A dor tornou-se rito de transformação, revelando que o sofrimento, quando acolhido com escuta e sinceridade, pode despertar em nós um modo novo de estar no mundo.
É autor de “Despertar do Reikiano”, obra em que reúne práticas, reflexões e caminhos energéticos para o cuidado de si e do outro sempre em perspectiva amorosa e responsável na transmutação de energias limitantes com diversidade de estilos poéticos, tais como sonetos, acrósticos, poesias e poemas.
Sua escrita segue o ritmo do coração e da respiração; cultiva poemas de travessia, flibaikus musicais e cantos de reconexão interior, onde espiritualidade e humanidade se encontram sem separação. Tem mais de 550 poemas musicais no YouTube e canções no site recanto das letras além de publicações em seu blog.
Sua mensagem, tanto na palavra quanto na presença, permanece clara e simples:
A vida é um retorno
Cada passo é lembrança
Cada gesto é oração.
Entende seus resgates na região de Cruz Alta-RS como um chamado de volta à Cruz Missioneira entre constelações, teve passagem por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Porto Alegre-RS, que se fundiram com poetas e amigos afluentes abraçando saraus, oficinas, projetos culturais, academias literárias, feiras de livro com propósito de servir como ponte para despertar da consciência e esperançar propósitos com simplicidade e entusiasmo.
Esposo de Fernanda, pai de Arthur e Valentina, distribui seu tempo entre poesia, responsabilidade, amor e contemplação. Possuindo paixão por culinária, oficinas culturais, poemas e arranjos musicais.
Ao Bom Pastor Jesus de Nazaré, por não desistir desta ovelha!
ALEXANDRIA CONSCIENCIAL – BIBLIOTECA DO DESPERTAR
CAPELA, onde tudo começou
Velho clarim chama
Almas de brilho antigo
A lembrar do voto
Quem retorna à Terra
Traz no olhar a alvorada
De antes do esquecimento
Missão não é peso
É saudade que trabalha
Em forma de gesto
RAMATIS — Cosmologia Espiritual & Civilizações Sutis
A Vida no Planeta Marte — Ramatis
Brumas vermelhas
uma cidade de música
anda no horizonte
O tempo é outro
pulsa em ondas de cristal
sobre montanhas
Quem vê com o coração
reconhece nos irmãos
a mesma infância
O Evangelho à Luz do Cosmo — Ramatis
O Cristo é esfera
que abraça todas as órbitas
sem distinção
Universos giram
como contas de rosário
nas mãos da Paz
A fé verdadeira
não é crença, é expansão
do próprio ser
Mensagens do Astral — Ramatis
O vento ensina
a voz que ninguém escuta
quando se cala
Mundos se dobram
como véus sobre véus leves
no sopro azul
O invisível fala
a quem aprende a ouvir
o silêncio pleno
UNIVERSALISMO, AFIRMAÇÕES, MEDITAÇÃO E YOGA
Autobiografia de um Iogue — Paramahansa Yogananda
No perfume leve
uma presença antiga chama
o nome eterno
O Mestre sorri
antes mesmo do discípulo
lembrar-se de si
Meditando escuto
a nascente que não cessa
dentro do peito
Ramakrishna — Evangelho Vivo
Velha bengala
aponta o caminho simples
entre multidões
Deus é sabor
e cada alma é fruta
amadurecendo
Quando não há nome
o amor permanece inteiro
sem fronteira
Sai Baba — O Amor como Caminho
O olhar acende
como brasa violeta
a flor do coração
Não há distância
entre amor e milagre
quando se doa
A luz aponta
não para o céu distante
mas para o agora
Cânticos de Amor e Renúncia
Joanna de Ângelis / Psicografia de Divaldo Franco
Brisa no claustro:
o silêncio aprende a ver
o que não passa.
Dom de lembrar-se
da luz antes do corpo
alma antiga.
Flor que se oferece
sem esperar primavera:
renúncia é aurora.
Seara dos Médiuns
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco
O sino chama:
nem todos ouvem o som —
a fé responde.
Entre dois mundos,
o sopro que toca o peito
vem de uma estrela.
Lâmpada acesa
na sala do pensamento:
vigia e ora.
Trilhas da Libertação
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco
Caminho interno:
quem desce para o abismo
sobe em verdade.
Corrente oculta
liga o ontem ao infinito
alma viajante.
No espelho nasce
o rosto que esperávamos
há mil verões.
Spei Mariae
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco
Mãe de silêncio,
teu perfume é o desmaio
das ansiedades.
Mar de ternura,
nas tuas mãos de alvorada
o medo dorme.
Círio discreto
no quarto de cada alma:
esperança é azul.
Sepé Tiaraju: Alma Guarani do Sol Missioneiro
Psicografia contemporânea / Tradição espiritual guarani-cristã
Grito na mata:
“A terra tem dono — Deus!”
Vale ressoa.
No arco vivo,
um rio de pássaros guarda
a lança antiga.
Nos teus passos,
a campina aprende o verbo:
“Ainda lutamos."
O Peregrino das Searas Eternas
Cândido Machado da Silveira / Tradição Doutrinária Regional
Vento de agosto:
o tropeiro segue o canto
da estrada aberta.
Reza e poeira
sobre o couro do arreio
alma cavaleira.
Na cruz do cerro
o pouso final é brisa:
ninguém morre só.
A Voz das Missões Invisíveis
Cândido Machado da Silveira / Linhagem mística missioneira
Tambores leves:
o coração recorda
as fontes claras.
Flor do Jaguari,
cheiro de erva e saudade
no mesmo mate.
Céu das Coxilhas,
a alma volta ao seu ninho
sem pedir licença.
MEDICINA ESPIRITUAL & CURA
Zé Arigó e o Dr. Fritz — O Médico do Além
A mão descansa
mas a lâmina obedece
à ordem invisível
Sala pequena
corações de toda parte
esperam em prece
Cura é encontro
entre a dor e o abraço
que não julga
Eustáquio — Médico das Almas / Miramez
A dor é bússola
mostrando o ponto exato
onde amar mais
O corpo fala
em linguagem de memórias
de muitas vidas
Cura começa
quando a alma diz "eu vejo"
a própria história
André Luiz — Evolução em Dois Mundos
A mente molda
tecidos da existência
em planos sutis
Cada célula
escuta um pensamento
antes de agir
Corpo é harpa
tocada pela luz
ou pela sombra
INFÂNCIA ESPIRITUAL & SEMEADURA DO CORAÇÃO
Cartilha do Bem — Evangelização Infantil
Pequena vela
ilumina mundos largos
com sua chama
A bondade cresce
como árvore que dorme
antes de florescer
Quem ensina amor
se torna estrela na noite
de outra alma
Turma do Chico Mirim — Espiritismo para Crianças
Risada pura
é o som da alma lembrando
sua verdade
Histórias simples
guardam portais antigos
em cada gesto
A prece pequena
muda o vento ao redor
sem esforço
O Pequeno Evangelizador — Obras pedagógicas espíritas
Mãos infantis
plantam sementes eternas
no chão de hoje
A roda se forma
e o sagrado assenta ali
sem alarde
Jesus caminha
entre lápis de cor
e cantigas
Eurípedes Barsanulfo – O Apóstolo da Caridade
Biografia espiritual / Diversos autores da seara espírita
Sol de Sacramento:
a escola vira sacrário
quando ele ensina.
Médium do gesto,
onde a mão toca, a dor cessa —
caridade é verbo.
Noite estrelada:
o colégio inteiro ora
sem perceber.
Bezerra de Menezes – À Luz da Caridade
Bezerra de Menezes / Diversas psicografias
Velho sereno,
o olhar que sabe acolher
sem perguntar.
Na batalha,
quem cai encontra no abraço
o próprio lar.
Branco das túnicas,
manto de paz que cobre
a dor do mundo.
Paulo e Estêvão
Emmanuel / Psicografia de Chico Xavier
Poeira antiga:
um nome muda destinos
quando se entrega.
Pedra que fere
vira altar de testemunho
se a alma escuta.
Do ódio ao Éden:
quando a voz de Cristo chama,
ninguém é o mesmo.
Há Dois Mil Anos
Emmanuel / Psicografia de Chico Xavier
Roma dourada,
por trás do mármore o choro
do coração.
Lázaro espera,
a noite é só travessia
para o que nasce.
Na arena viva,
o sangue é semente eterna
de compaixão.
Os Mensageiros
André Luiz / Psicografia de Chico Xavier
Portas se abrem
no silêncio entre dois mundos
que se procuram.
Anjos discretos
caminham como operários
no chão das almas.
Correio vivo:
cada prece tem destino
se o amor escreve.
Missionários da Luz
André Luiz / Psicografia de Chico Xavier
A luz respira,
desce em espiral suave
pela cabeça.
O corpo dorme,
a alma desperta em vigília
de transparência.
No alto, aprendemos:
ser luz não é ser estrela,
é ser caminho.
A Vida no Mundo Espiritual
André Luiz (série completa)
Cidades claras,
ruas de vento perfumado
e aprendizagens.
A morte é porta,
não fim — mas mudança leve
de vestimenta.
Vidas se tocam
como rios que se encontram
no mesmo mar.
Os Essênios e o Evangelho
Hermínio C. Miranda
Areia branca,
sobre ela o passo antigo
de quem já sabia.
Silêncio puro,
o sopro do Mestre chega
antes do verbo.
A estrela guia
não aponta para fora:
nasce no peito.
A Grande Síntese
Pietro Ubaldi
Estrada de fogo,
cósmica espiral que chama
a alma ao alto.
O verbo vibra
antes de ser pensamento
música do ser.
Quando entendemos,
o universo se recolhe
num só instante.
A Casa Redentora
Miramez / Psicografia de João Nunes Maia
Tijolo eterno
feito de lágrimas doces
e mãos feridas.
Redenção lenta,
cada gesto reconstruindo
o que doeu.
No altar do afeto,
até o erro vira ponte
de regresso.
Seara de Luz – Iniciações
Trigueirinho / Casa Figueira
Os sinos longos
chamam a alma a recordar
suas veredas.
Olhos fechados,
o universo respira
dentro do peito.
Na mata branca,
a bruma traz velhas vozes
de mestres serenos.
A Vinda do Irmão Maior
Trigueirinho
Estrela aquática,
pairando sobre o silêncio
da madrugada.
Sinais ao longe
quem escuta o próprio sopro
já está desperto.
Não se anuncia:
a presença é suave
como manhã.
RAIO VERDE — CURA, VERDADE, HARMONIA
(Hilarion, Mestra Nada atuando no equilíbrio do coração)
No silêncio verde
A ferida lembra o corpo
Mas a alma canta
Luz que recompõe
O que a dor havia tomado
Flor refaz perfume
No templo esmeralda
As mãos não tocam a carne
Tocam o espírito
Eurípedes Barsanulfo – O Apóstolo da Caridade
Biografia espiritual / Diversos autores da seara espírita
Sol de Sacramento:
a escola vira sacrário
quando ele ensina.
Médium do gesto,
onde a mão toca, a dor cessa —
caridade é verbo.
Noite estrelada:
o colégio inteiro ora
sem perceber.
Bezerra de Menezes – À Luz da Caridade
Bezerra de Menezes / Diversas psicografias
Velho sereno,
o olhar que sabe acolher
sem perguntar.
Na batalha,
quem cai encontra no abraço
o próprio lar.
Branco das túnicas,
manto de paz que cobre
a dor do mundo.
Paulo e Estêvão
Emmanuel / Psicografia de Chico Xavier
Poeira antiga:
um nome muda destinos
quando se entrega.
Pedra que fere
vira altar de testemunho
se a alma escuta.
Do ódio ao Éden:
quando a voz de Cristo chama,
ninguém é o mesmo.
Há Dois Mil Anos
Emmanuel / Psicografia de Chico Xavier
Roma dourada,
por trás do mármore o choro
do coração.
Lázaro espera,
a noite é só travessia
para o que nasce.
Na arena viva,
o sangue é semente eterna
de compaixão.
Os Mensageiros
André Luiz / Psicografia de Chico Xavier
Portas se abrem
no silêncio entre dois mundos
que se procuram.
Anjos discretos
caminham como operários
no chão das almas.
Correio vivo:
cada prece tem destino
se o amor escreve.
Missionários da Luz
André Luiz / Psicografia de Chico Xavier
A luz respira,
desce em espiral suave
pela cabeça.
O corpo dorme,
a alma desperta em vigília
de transparência.
No alto, aprendemos:
ser luz não é ser estrela,
é ser caminho.
A Vida no Mundo Espiritual
André Luiz (série completa)
Cidades claras,
ruas de vento perfumado
e aprendizagens.
A morte é porta,
não fim — mas mudança leve
de vestimenta.
Vidas se tocam
como rios que se encontram
no mesmo mar.
Os Essênios e o Evangelho
Hermínio C. Miranda
Areia branca,
sobre ela o passo antigo
de quem já sabia.
Silêncio puro,
o sopro do Mestre chega
antes do verbo.
A estrela guia
não aponta para fora:
nasce no peito.
A Grande Síntese
Pietro Ubaldi
Estrada de fogo,
cósmica espiral que chama
a alma ao alto.
O verbo vibra
antes de ser pensamento
música do ser.
Quando entendemos,
o universo se recolhe
num só instante.
A Casa Redentora
Miramez / Psicografia de João Nunes Maia
Tijolo eterno
feito de lágrimas doces
e mãos feridas.
Redenção lenta,
cada gesto reconstruindo
o que doeu.
No altar do afeto,
até o erro vira ponte
de regresso.
Seara de Luz – Iniciações
Trigueirinho / Casa Figueira
Os sinos longos
chamam a alma a recordar
suas veredas.
Olhos fechados,
o universo respira
dentro do peito.
Na mata branca,
a bruma traz velhas vozes
de mestres serenos.
A Vinda do Irmão Maior
Trigueirinho
Estrela aquática,
pairando sobre o silêncio
da madrugada.
Sinais ao longe —
quem escuta o próprio sopro
já está desperto.
Não se anuncia:
a presença é suave
como manhã.
RAIO AZUL-ANIL — CLAREZA MENTAL E CIÊNCIA DA ALMA
(Hilarion e os Médicos do Espaço — André Luiz, Bezerra, Scheila, Eurípedes)
Clareia o pensamento
A ideia respira livre
Sem grades do medo
A mente se estende
Como céu depois da chuva
Puro azul que guia
O estudo da vida
É laboratório vivo
Dentro do silêncio
RAIO RUBI-DOURADO — PAZ, DEVOCIONAL, MISSÃO SERENA
(Lady Rowena, Kuthumi, Francisco de Assis vibrando amor quieto)
A paz é caminho
Não se conquista no grito
Mas no passo brando
Caminhar na brisa
Oferecendo o próprio peito
Como morada
Amor é exercício
De ser leve no existir
Mesmo onde arde o mundo
RAIO VIOLETA — TRANSMUTAÇÃO, LIBERTAÇÃO DAS FORMAS
(Saint Germain, Mestra Portia — Ordem da Púrpura Radiante)
Chama que dissolve
O erro sem o punir
Vento que alivia
Lilás no peito
Queima o nome do passado
E apoia o agora
O velho se solta
Sem lamento, sem drama
A aurora respira
RAIO PRATA — O ETERNO FEMININO, O ÚTERO DO COSMOS
(Ixchel, Yemanjá, Ísis, Sophia — Arquétipo da Águas-Mãe)
Mar que embala astros
Leite líquido de estrelas
Que nutre silente
Matriz luminosa
Onde o tempo é redondo
Como o ventre puro
Toda vida nasce
Da escuta profunda da água
Que sussurra mundos
RAIO DOURADO-SOL — ILUMINAÇÃO E SABER QUE REVELA
(Gautama, Amaterasu, Krishna — O Sol consciente)
Não se aprende o ouro
Ele acende por dentro
Quando o eu se rende
O olhar que sabe
Não precisa de palavras
Só respira luz
O mestre desperto
É antes de tudo simples
Como fruta madura
RAIO DIAMANTE — SÍNTESE, UNIDADE, O CANTO DA ALMA UNA
(Melquisedeque, Sanat Kumara — Consciência Central)
A luz sem cor fala
Todas cores respondem
No mesmo silêncio
Não há dois caminhos
Quando a alma se reconhece
No centro que pulsa
Diamante invisível
Lapidando sem tocar
O que já era crível
Memórias de um Suicida — Yvonne A. Pereira
Noite sem cor
A dor chama pela luz
Que cura o terror
Bruma a se abrir
O espírito aprende a ver
Ao se redimir
Vento de perdão
A lágrima vira estrela
Na própria mão
Libertação — André Luiz
Campo sutil
A sombra tenta reter
O passo infantil
Porta a se inclinar
A fé é chave invisível
Que sabe esperar
Caminho final
Libertar é renascer
Do bem essencial
Entre a Terra e o Céu — André Luiz
Laço a romper
Vidas se tocam de novo
Para compreender
Trama ancestral
Ninguém chega ao outro lado
Sem vínculo igual
Doçura a curar
Perdoar é transformar
O modo de amar
Nos Domínios da Mediunidade — André Luiz
Som que não soa
O pensamento é a palavra
Que a alma entoa
Brilho vibracional
O coração é antena
Do plano astral
Sopro lato sensu
Quem sente antes de pensar
Vê além do uso
No Mundo Maior — André Luiz
Centro do ser
O espírito se investiga
Para se saber
Espelho interior
A mente modela mundos
Por seu próprio ardor
Luz axial
Cada ideia é semente
Do real total
Deva, o Reino das Formas-Pensamento — Ramatís
Brisa animal
A mente desenha formas
No plano astral
Flor mental a abrir
Tudo o que vês no silêncio
Vem de construir
Tecer e criar
O pensamento respira
Para se formar
Viagem Espírita em 1862 — Kardec
Rota de luz
A doutrina cresce unida
De sul a cruz
Semente cordial
O coração ensina
Pelo gesto igual
Chão continental
A caridade sem pressa
É força ideal
Energias Espirituais e Forças Sutis — Fraternidade do Triângulo
Fio vibracional
Tudo responde ao que vibra
No campo total
Manto de emoção
A aura canta ou se turva
Conforme a ação
Ritmo essencial
A energia que se doa
É ritual
TRAJETÓRIA DE DOUTRINA, ESTUDO E BASE
Léon Denis — O Problema do Ser, do Destino e da Dor
A alma pergunta
e o universo responde
em brisa lenta
O destino é fio
tecido por nossas mãos
em outras eras
A dor é chama
que burila o diamante
guardado no peito
Léon Denis — Depois da Morte
Nada termina
o véu apenas se move
entre dimensões
O amor persiste
como flor que reabre
na nova primavera
Morrer é voltar
para a casa que nunca
deixamos de ser
O Livro dos Espíritos — Allan Kardec
Chama que pergunta
A alma aprende ao escutar
A voz dentro dela
No leve sussurro
O eterno recorda o tempo
Antes da jornada
O homem desperta
Quando entende que é viagem
E não a bagagem
O Livro dos Médiuns — Allan Kardec
Porta entre mundos
Que não abre pela força
Mas pela pureza
A mente silencia
E os véus cedem como névoa
Ao sol da atenção
Toda ponte viva
É feita de humildade
E não de poder
O Evangelho Segundo o Espiritismo — Allan Kardec
O amor é caminho
Não se prega, se caminha
Em gesto pequeno
Flor que nasce quieta
Na sombra da dor humana
Revela o divino
Quem acolhe o outro
Acolhe o próprio coração
Voltando para casa
O Céu e o Inferno — Allan Kardec
A alma leva só
Aquilo que soube amar
E aquilo que doa
Paraíso é calma
Inferno é não se perdoar
Dentro de si mesmo
Nenhuma sombra fica
Onde a luz da consciência
Resolve abraçar
A Gênese — Allan Kardec
O cosmos respira
Deus não cria por milagre
Mas por eternidade
A vida é processo
Sagrada evolução
Teia que se expande
Somos centelhas
Aprendendo a ser estrelas
A caminho da alvorada
DESDOBRAMENTOS, CORPOS SUTIS E VIAGENS DA ALMA
Desdobramento do Corpo — Ernesto Bozzano
A carne vigia
Mas a alma vai em viagem
Quando o sonho abre portas
O espírito aprende
Além do peso dos membros
Leve como bruma
Dormir é partir
E acordar é retornar
Com aquilo que somos
Projeções da Consciência — Waldo Vieira
A mente se move
Mais rápida que o próprio ar
Entre mundos claros
A lucidez cresce
Quando o medo se dissolve
Diante do infinito
Voar sem fugir
É estar inteiro em si
Mesmo além do corpo
Evolução em Dois Mundos — André Luiz
O corpo é oficina
A alma é escultora antiga
Lapidando destinos
A matéria responde
Ao sopro constante da vida
Que não se destrói
Do átomo ao anjo
Cada passo é aprendizagem
De amar com mais luz
Ernesto Bozzano — A Crise da Morte
No limiar claro
o ser se revela inteiro
sem disfarces
A identidade
continua respirando
além do corpo
A vida prossegue
como rio que atravessa
ponta de abismos
Cairbar Schutel — A Vida no Além
A prece encontra
aquele que amamos
na luz serena
O túmulo é porta
não ferrolho escuro
nem despedida
Quem ama canta
mesmo quando o corpo silencia
na terra quieta
Gabriel Delanne — Reencarnação
O retorno é lei
que corrige, educa, eleva
na espiral
Cada existência
é aula de paciência
e recordação
Ninguém repete
a lição se aprendeu
com o coração
MÉDICOS DO ESPÍRITO
Bezerra de Menezes — Diversos médiuns
Mãos que não exigem
O amor se oferece manso
A quem já não pode
Na lágrima oculta
A compaixão se ajoelha
E canta baixinho
Curar é sentir
A dor do outro em silêncio
Sem medir esforço
Entre a Terra e o Céu — André Luiz
Doença é recado
Que o espírito envia
Ao corpo que guarda
Ninguém sofre só
As histórias se conectam
Em fios de destino
A cura começa
Quando o perdão respira
Dentro do peito
Os Mensageiros — André Luiz
Servir é caminho
Mesmo quando a alma cansa
Um passo sustenta
A palavra branda
É a ponte onde o anjo passa
Sem fazer ruído
O bem é uma luz
Que se acende em movimento
No gesto mais simples
Missionários da Luz — André Luiz
Médicos da alma
Escrevem com mãos de luz
O corpo da vida
Cada pensamento
Modela o campo sutil
Flor ou ferida
Servir ao invisível
É ser fiel ao eterno
Que vive em todos
DESDOBRAMENTOS, CORPOS SUTIS E VIAGENS DA ALMA
Projeções da Consciência — Waldo Vieira
Consciência viaja
Sem cortar nenhum cordão
Quando se desperta
O corpo dormindo
A alma avança no brilho
Do campo sutil
Ver é recordar
Que nunca houve prisão
Apenas esquecimento
Desdobramento do Corpo — Ernesto Bozzano
A carne vigia
Mas a alma vai em viagem
Quando o sonho abre portas
O espírito aprende
Além do peso dos membros
Leve como bruma
Dormir é partir
E acordar é retornar
Com aquilo que somos
Paracelso — Fragmentos Herméticos
Toda planta fala
Ao ouvido da alma atenta
No sopro da seiva
O corpo é jardim
Que floresce em equilíbrio
Entre céu e barro
Curar é unir
O espírito ao elemento
Sem romper o laço
GUARDIÃO ANCESTRAL DA TERRA E DA LIBERDADE
Sepé Tiaraju — Missioneiro, Líder do Povo Guarani
"Esta terra tem dono"
Não por posse ou conquista
Mas por pertencimento
A lança não fere
Apenas levanta altura
Do que é sagrado
Morre-se de pé
Quando o espírito recorda
Que jamais se rende
Presença de Sepé
Vento que caminha
Sobre o campo de batalha
Sem ódio nos olhos
A justiça erguida
Não grita, não pisa, não toma
Ela simplesmente é
O coração livre
É território invencível
Dentro do universo
Sepé — O Legado
Toda terra é alma
Toda alma é nascente
Toda nascente é nós
O povo é um só
Quando a lembrança do amor
Fala pela história
Quem defende a vida
É guardião de si mesmo
E do que permanece
MUNDOS ELEVADOS DA FAMÍLIA ESTELAR
Capela — Mundo-Escola Ancestral (Tradição Espiritista Clássica)
Velho clarim chama
Almas de brilho antigo
A lembrar do voto
Quem retorna à Terra
Traz no olhar a alvorada
De antes do esquecimento
Missão não é peso
É saudade que trabalha
Em forma de gesto
Sírius — Ordem do Coração Solar
Luz que não queima
Pois todo calor já é
Amor em essência
Aqui o eu é canto
Que se oferece ao silêncio
Como prece pura
Ser é brilhar manso
Sem querer iluminar
Apenas ser sol
Andrômeda — Biblioteca da Harmonia
Livros de cristal
Onde a sabedoria
Se lê por vibração
Nenhuma palavra
Somente o entendimento
Que brota inteiro
A verdade respira
Como flor aberta
No espaço calmo
Órion — Fraternidade da Responsabilidade Cósmica
Espada de luz
Não corta carne
Mas os véus do engano
A justiça é branda
Pois já compreende a raiz
Do erro e do medo
Servir é firmeza
Que sustenta o caminho
Sem condenar ninguém
Arcturus — Engenharia da Alma e do Corpo Sutil
O corpo é instrumento
Afinado conforme o som
Do coração pleno
Curar é ajustar
O diapasão interno
Com a fonte divina
Saúde é harmonia
Entre forma e brilho
Sem ruptura alguma
Vega — Ordem da Beleza Consciência
O belo revela
O caminho mais profundo
Sem dizer palavra
A arte ensina
A alma a recordar
O que sempre soube
O perfume do ser
É a forma mais alta
Da oração viva
SÍNTESE ESTELAR
Não viemos de fora.
Viemos de dentro.
Os mundos são estados de ser
Não viajamos pelo cosmos.
O cosmos viaja em nós.
A estrela mais antiga
Não está no céu.
Está na memória da alma.
ROMANCE INICIÁTICO E DRAMAS DO ESPÍRITO
Memórias de um Suicida — Yvonne A. Pereira / Camilo C. Botelho
Abismo profundo
mas mesmo ali a luz
chama pelo nome
As lágrimas caem
como sementes ardentes
de despertar
No vale cinzento
a esperança respira
em fio sutil
O Amor Venceu — Zibia Gasparetto / Espírito Lucius
O tempo curva
para quem se dedica
sem desistir
Corações velhos
se reencontram e curam
na mesma estrada
O amor retorna
como sol nascendo
sobre ruínas
Ninguém é de Ninguém — Zibia Gasparetto / Lucius
Laços não prendem
quem ama liberta
e permanece
Ciúme é sombra
que tenta sufocar
a própria flor
A entrega leve
é a ponte que sustenta
dois universos
Violetas na Janela — Patrícia / Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck
A morte é festa
quando a alma se encontra
em casa clara
As violetas riem
no parapeito tranquilo
de outros céus
Mansão acolhedora
onde a dor se despe
e repousa
PROJEÇÃO, MULTIDIMENSIONALIDADE E CONSCIENCIOLOGIA
Projeções da Consciência — Waldo Vieira
O corpo dorme
mas o espírito caminha
entre mundos
A lucidez cresce
quando o medo se dissolve
como névoa
Viajar em si
é conhecer o infinito
pela porta interna
Projeção Astral — Saulo Calderon
A noite guarda
mapas que só se revelam
a quem se acalma
A corda de prata
é um canto que nos chama
de volta ao lar
Voar é lembrar
a antiga condição
de ser inteiro
Viagem Espiritual — Wagner Borges
O som da flauta
abre corredores vivos
de luz translúcida
Sair do corpo
é entrar no corpo maior
do universo
O amor é ponte
entre mundos sutis
em vibração
Colônias Espirituais Elevadas
Nosso Lar — André Luiz
Cidade que ensina
Que morrer não é fim
Mas recomeçar
Ruas de silêncio
Onde o tempo é feito luz
E serviço é prece
Quem cura o outro
Cicatriza dentro
O próprio destino
Alvorada Nova — André Luiz / Colônias de Serviço e Aprendizado
Cidade da aurora
Onde a fé se faz trabalho
E trabalho é oração
Os muros são claros
Feitos de tempo sereno
E gesto constante
Quem chega cansado
Desperta no silêncio
Da luz que repousa
Cidade da Paz — Esfera de Reconciliação (trad. espiritualista clássica)
A brisa é tranquila
Pois não há disputa alguma
Entre coração e mente
Aqui o perdão nasce
Como água brotando
De pedra antiga
Toda voz é calma
Pois entende sua origem
Antes da palavra
Templo da Esmeralda — Ordem de Cura Vibracional
Verde que respira
No centro profundo do peito
Como bosque eterno
A alma se senta
Diante de si mesma viva
E aprende a pulsar
Cura é retorno
Ao ritmo primordial
Do coração do cosmos
Templo do Lótus Branco — Esfera de Silêncio Elevado
Nenhum som se ergue
E, no entanto, tudo canta
Dentro da presença
O lótus desabrocha
Sem pressa, sem intenção
Só por ser completo
Aqui o pensar cessa
E a consciência repousa
No ato de ser
Mansão da Harmonia — Centros de Música Celeste
A luz tem acorde
A cor se transforma em canto
No ar que respira
As almas se encontram
Por timbres que se reconhecem
Antes de se verem
A beleza guia
Mais do que qualquer palavra
Ou explicação
Shamballa — Consciência-Sol no plano mental superior
Não é um lugar
Mas o ponto onde o espírito
Recorda sua origem
A luz é tão clara
Que não existe sombra
Apenas profundidade
Aqui o eu se cala
Pois já não há separação
Entre ver e ser
Colônia das Águas Claras — Terapia da Emoção e do Sentir
Lago que acolhe
Toda dor dissolvida
Em bruma serena
As lágrimas antigas
Se tornam orvalho novo
No peito em calma
Quem chora renasce
Pois a água devolve
O nome verdadeiro
SÍNTESE
Cada cidade não é destino,
é estado de consciência.
O espírito não viaja no espaço
ele viaja na vibração que sustenta.
Subir não é movimento
é lembrança.
MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA — via Divaldo Franco
Nos Bastidores da Obsessão — Manoel Philomeno
A mente se prende
Nas linhas que ela mesma
Acende no escuro
O olhar se refaz
Quando aprende a enxergar
Quem se tornou laço
Libertar é ver
Sem culpar, sem fugir
Sem vencer ninguém
Trilhas da Libertação — Manoel Philomeno
Velha dor guardada
Procura um coração firme
Para ser ouvida
O amor que sustenta
Não exige transformação
Apenas presença
Caminhar é leve
Quando o passo é companheiro
Do próprio destino
Grilhões Partidos — Manoel Philomeno
Há correntes sutis
Feitas de lembranças densas
No ventre da alma
A fé é o martelo
Que rompe o metal do medo
Sem ruído algum
Solto, o espírito
Recorda sua manhã
Depois da neblina
Nas Fronteiras da Loucura — Manoel Philomeno
Entre luz e sombra
Mentes se tocam e ecoam
Notas invisíveis
Amor escuta baixo
As dores que não têm nome
Só querem repouso
Quem cuida da mente
Cuida de um universo inteiro
Respirando lento
A Obsessão e Suas Máscaras — Manoel Philomeno
Face sobre face
A dor veste personagens
Para ser notada
Só o coração calmo
Vê além do gesto brusco
Onde nasce o grito
Desatar é gesto
De oferecer um silêncio
Que acolhe sem posse
Diálogo Entre as Sombras — Manoel Philomeno
Almas conversando
Por trás das palavras duras
Que os lábios não dizem
Sombra não é mal
Apenas pedido antigo
De ser compreendida
Toda luz verdadeira
Fala com a escuridão
Sem virar a face
JOANNA DE ÂNGELIS — DIVALDO FRANCO
A linha de Joanna é interioridade, autoconhecimento, integração do Eu,
cura pela compreensão profunda da sombra e da luz.
O Homem Integral — Joanna de Ângelis
O ser se descobre
Ao desvendar sua noite
Com lâmpadas simples
A alma respira
Quando o medo se aquieta
No abraço do agora
Crescer é retornar
Ao núcleo antigo e sereno
Que nunca se perdeu
O Ser Consciente — Joanna de Ângelis
A mente desperta
Quando aprende a ouvir o centro
E não o ruído
Pensar é esculpir
O próprio destino vivo
No campo do tempo
Consciente é quem vê
A raiz do pensamento
No exato momento
Autodescobrimento — Joanna de Ângelis
O eu se revela
Em camadas de silêncio
Dentro da atenção
Olhar para si
É tocar a pele antiga
De todas as vidas
Conhecer-se é paz
Não por ausência de dor
Mas por companhia
Plenitude — Joanna de Ângelis
A alma se expande
Quando abandona o espelho
Que a prendia ao mundo
Plenitude é sol
Brilhando de dentro para
Dentro ainda mais
Nada se deseja
Porque tudo já floresce
No ser que desperta
Libertação — Joanna de Ângelis
Soltar é voltar
Ao curso natural
Que sempre flui
Nenhum peso dura
Quando o amor respira fundo
No peito cansado
A liberdade vem
No instante em que aceitamos
Ser quem já somos
Joanna resume o Eixo
A sombra é a flor
Que ainda não se abriu
À luz de si mesma
A dor é lição
Quando acolhida sem fuga
Se torna caminho
O amor é retorno
Ao centro vivo da alma
Que nunca partiu
Síntese de Manoel Philomeno
A noite é mestra
Para quem ousa permanecer
Sentado com ela
A cura começa
Quando se reconhece
A própria ferida
E o amor somente age
Quando o coração entende
Que ninguém é inimigo
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