DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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sábado, 8 de novembro de 2025

O Evangelho à Luz da Expansão da Consciência – Uma Jornada Poética e Espiritual


Decimar da Silveira Biagini
Poeta Consciencial, advogado, reikiano e espiritualista

Nascido em 31 de julho de 1982, em Cruz Alta – RS, cresceu entre livros, mate, colheitas e o silêncio profundo das coxilhas missioneiras. Filho de professores e descendente de agricultores, herdou tanto o amor ao estudo quanto o respeito às raízes da terra — onde tudo começa e a tudo se retorna.

Atua como trabalhador da Casa Espírita Caminho da Luz, onde colabora em atividades de estudo e passes. A casa tem por patrono espiritual seu tataravô, Cândido Machado da Silveira, cuja presença amorosa permanece como fio ancestral de orientação, cuidado e exemplo silencioso.
Esse vínculo familiar e sutil traz à sua trajetória uma memória de serviço que atravessa gerações.

Poeta de natureza introspectiva e observadora, viu sua sensibilidade aprofundar-se após os desafios e recolhimentos da pandemia. A dor tornou-se rito de transformação, revelando que o sofrimento, quando acolhido com escuta e sinceridade, pode despertar em nós um modo novo de estar no mundo.

É autor de “Despertar do Reikiano”, obra em que reúne práticas, reflexões e caminhos energéticos para o cuidado de si e do outro sempre em perspectiva amorosa e responsável na transmutação de energias limitantes com diversidade de estilos poéticos, tais como sonetos, acrósticos, poesias e poemas.

Sua escrita segue o ritmo do coração e da respiração; cultiva poemas de travessia, flibaikus musicais e cantos de reconexão interior, onde espiritualidade e humanidade se encontram sem separação. Tem mais de 550 poemas musicais no YouTube e canções no site recanto das letras além de publicações em seu blog.

Sua mensagem, tanto na palavra quanto na presença, permanece clara e simples:

A vida é um retorno
Cada passo é lembrança
Cada gesto é oração.

Entende seus resgates na região de Cruz Alta-RS como um chamado de volta à Cruz Missioneira entre constelações, teve passagem por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Porto Alegre-RS, que se fundiram com poetas e amigos afluentes abraçando saraus, oficinas, projetos culturais, academias literárias, feiras de livro com propósito de servir como ponte para despertar da consciência e esperançar propósitos com simplicidade e entusiasmo.

Esposo de Fernanda, pai de Arthur e Valentina, distribui seu tempo entre poesia, responsabilidade, amor e contemplação. Possuindo paixão por culinária, oficinas culturais, poemas e arranjos musicais. 



Ao Bom Pastor Jesus de Nazaré, por não desistir desta ovelha!


ALEXANDRIA CONSCIENCIAL – BIBLIOTECA DO DESPERTAR

CAPELA, onde tudo começou

Velho clarim chama
Almas de brilho antigo
A lembrar do voto

Quem retorna à Terra
Traz no olhar a alvorada
De antes do esquecimento

Missão não é peso
É saudade que trabalha
Em forma de gesto

RAMATIS — Cosmologia Espiritual & Civilizações Sutis

A Vida no Planeta Marte — Ramatis

Brumas vermelhas
uma cidade de música
anda no horizonte

O tempo é outro
pulsa em ondas de cristal
sobre montanhas

Quem vê com o coração
reconhece nos irmãos
a mesma infância

O Evangelho à Luz do Cosmo — Ramatis

O Cristo é esfera
que abraça todas as órbitas
sem distinção

Universos giram
como contas de rosário
nas mãos da Paz

A fé verdadeira
não é crença, é expansão
do próprio ser

Mensagens do Astral — Ramatis

O vento ensina
a voz que ninguém escuta
quando se cala

Mundos se dobram
como véus sobre véus leves
no sopro azul

O invisível fala
a quem aprende a ouvir
o silêncio pleno

UNIVERSALISMO, AFIRMAÇÕES, MEDITAÇÃO E YOGA

Autobiografia de um Iogue — Paramahansa Yogananda

No perfume leve
uma presença antiga chama
o nome eterno

O Mestre sorri
antes mesmo do discípulo
lembrar-se de si

Meditando escuto
a nascente que não cessa
dentro do peito

Ramakrishna — Evangelho Vivo

Velha bengala
aponta o caminho simples
entre multidões

Deus é sabor
e cada alma é fruta
amadurecendo

Quando não há nome
o amor permanece inteiro
sem fronteira

Sai Baba — O Amor como Caminho

O olhar acende
como brasa violeta
a flor do coração

Não há distância
entre amor e milagre
quando se doa

A luz aponta
não para o céu distante
mas para o agora


Cânticos de Amor e Renúncia
Joanna de Ângelis / Psicografia de Divaldo Franco

Brisa no claustro:
o silêncio aprende a ver
o que não passa.

Dom de lembrar-se
da luz antes do corpo
alma antiga.

Flor que se oferece
sem esperar primavera:
renúncia é aurora.


Seara dos Médiuns
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco

O sino chama:
nem todos ouvem o som —
a fé responde.

Entre dois mundos,
o sopro que toca o peito
vem de uma estrela.

Lâmpada acesa
na sala do pensamento:
vigia e ora.


Trilhas da Libertação
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco

Caminho interno:
quem desce para o abismo
sobe em verdade.

Corrente oculta
liga o ontem ao infinito
alma viajante.

No espelho nasce
o rosto que esperávamos
há mil verões.

Spei Mariae
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco

Mãe de silêncio,
teu perfume é o desmaio
das ansiedades.

Mar de ternura,
nas tuas mãos de alvorada
o medo dorme.

Círio discreto
no quarto de cada alma:
esperança é azul.

Sepé Tiaraju: Alma Guarani do Sol Missioneiro
Psicografia contemporânea / Tradição espiritual guarani-cristã

Grito na mata:
“A terra tem dono — Deus!”
Vale ressoa.

No arco vivo,
um rio de pássaros guarda
a lança antiga.

Nos teus passos,
a campina aprende o verbo:
“Ainda lutamos."

O Peregrino das Searas Eternas
Cândido Machado da Silveira / Tradição Doutrinária Regional

Vento de agosto:
o tropeiro segue o canto
da estrada aberta.

Reza e poeira
sobre o couro do arreio 
alma cavaleira.

Na cruz do cerro
o pouso final é brisa:
ninguém morre só.

A Voz das Missões Invisíveis
Cândido Machado da Silveira / Linhagem mística missioneira

Tambores leves:
o coração recorda
as fontes claras.

Flor do Jaguari,
cheiro de erva e saudade
no mesmo mate.

Céu das Coxilhas,
a alma volta ao seu ninho
sem pedir licença.


MEDICINA ESPIRITUAL & CURA

Zé Arigó e o Dr. Fritz — O Médico do Além

A mão descansa
mas a lâmina obedece
à ordem invisível

Sala pequena
corações de toda parte
esperam em prece

Cura é encontro
entre a dor e o abraço
que não julga

Eustáquio — Médico das Almas / Miramez

A dor é bússola
mostrando o ponto exato
onde amar mais

O corpo fala
em linguagem de memórias
de muitas vidas

Cura começa
quando a alma diz "eu vejo"
a própria história

André Luiz — Evolução em Dois Mundos

A mente molda
tecidos da existência
em planos sutis

Cada célula
escuta um pensamento
antes de agir

Corpo é harpa
tocada pela luz
ou pela sombra

INFÂNCIA ESPIRITUAL & SEMEADURA DO CORAÇÃO

Cartilha do Bem — Evangelização Infantil

Pequena vela
ilumina mundos largos
com sua chama

A bondade cresce
como árvore que dorme
antes de florescer

Quem ensina amor
se torna estrela na noite
de outra alma

Turma do Chico Mirim — Espiritismo para Crianças

Risada pura
é o som da alma lembrando
sua verdade

Histórias simples
guardam portais antigos
em cada gesto

A prece pequena
muda o vento ao redor
sem esforço

O Pequeno Evangelizador — Obras pedagógicas espíritas

Mãos infantis
plantam sementes eternas
no chão de hoje

A roda se forma
e o sagrado assenta ali
sem alarde

Jesus caminha
entre lápis de cor
e cantigas

Eurípedes Barsanulfo – O Apóstolo da Caridade
Biografia espiritual / Diversos autores da seara espírita

Sol de Sacramento:
a escola vira sacrário
quando ele ensina.

Médium do gesto,
onde a mão toca, a dor cessa —
caridade é verbo.

Noite estrelada:
o colégio inteiro ora
sem perceber.

Bezerra de Menezes – À Luz da Caridade
Bezerra de Menezes / Diversas psicografias

Velho sereno,
o olhar que sabe acolher
sem perguntar.

Na batalha,
quem cai encontra no abraço
o próprio lar.

Branco das túnicas,
manto de paz que cobre
a dor do mundo.

Paulo e Estêvão
Emmanuel / Psicografia de Chico Xavier

Poeira antiga:
um nome muda destinos
quando se entrega.

Pedra que fere
vira altar de testemunho
se a alma escuta.

Do ódio ao Éden:
quando a voz de Cristo chama,
ninguém é o mesmo.

Há Dois Mil Anos
Emmanuel / Psicografia de Chico Xavier

Roma dourada,
por trás do mármore o choro
do coração.

Lázaro espera,
a noite é só travessia
para o que nasce.

Na arena viva,
o sangue é semente eterna
de compaixão.

Os Mensageiros
André Luiz / Psicografia de Chico Xavier

Portas se abrem
no silêncio entre dois mundos
que se procuram.

Anjos discretos
caminham como operários
no chão das almas.

Correio vivo:
cada prece tem destino
se o amor escreve.

Missionários da Luz
André Luiz / Psicografia de Chico Xavier

A luz respira,
desce em espiral suave
pela cabeça.

O corpo dorme,
a alma desperta em vigília
de transparência.

No alto, aprendemos:
ser luz não é ser estrela,
é ser caminho.

A Vida no Mundo Espiritual
André Luiz (série completa)

Cidades claras,
ruas de vento perfumado
e aprendizagens.

A morte é porta,
não fim — mas mudança leve
de vestimenta.

Vidas se tocam
como rios que se encontram
no mesmo mar.

Os Essênios e o Evangelho
Hermínio C. Miranda

Areia branca,
sobre ela o passo antigo
de quem já sabia.

Silêncio puro,
o sopro do Mestre chega
antes do verbo.

A estrela guia
não aponta para fora:
nasce no peito.

A Grande Síntese
Pietro Ubaldi

Estrada de fogo,
cósmica espiral que chama
a alma ao alto.

O verbo vibra
antes de ser pensamento
música do ser.

Quando entendemos,
o universo se recolhe
num só instante.

A Casa Redentora
Miramez / Psicografia de João Nunes Maia

Tijolo eterno
feito de lágrimas doces
e mãos feridas.

Redenção lenta,
cada gesto reconstruindo
o que doeu.

No altar do afeto,
até o erro vira ponte
de regresso.

Seara de Luz – Iniciações
Trigueirinho / Casa Figueira

Os sinos longos
chamam a alma a recordar
suas veredas.

Olhos fechados,
o universo respira
dentro do peito.

Na mata branca,
a bruma traz velhas vozes
de mestres serenos.

A Vinda do Irmão Maior
Trigueirinho

Estrela aquática,
pairando sobre o silêncio
da madrugada.

Sinais ao longe
quem escuta o próprio sopro
já está desperto.

Não se anuncia:
a presença é suave
como manhã.

RAIO VERDE — CURA, VERDADE, HARMONIA
(Hilarion, Mestra Nada atuando no equilíbrio do coração)

No silêncio verde
A ferida lembra o corpo
Mas a alma canta

Luz que recompõe
O que a dor havia tomado
Flor refaz perfume

No templo esmeralda
As mãos não tocam a carne
Tocam o espírito

Eurípedes Barsanulfo – O Apóstolo da Caridade
Biografia espiritual / Diversos autores da seara espírita

Sol de Sacramento:
a escola vira sacrário
quando ele ensina.

Médium do gesto,
onde a mão toca, a dor cessa —
caridade é verbo.

Noite estrelada:
o colégio inteiro ora
sem perceber.

Bezerra de Menezes – À Luz da Caridade
Bezerra de Menezes / Diversas psicografias

Velho sereno,
o olhar que sabe acolher
sem perguntar.

Na batalha,
quem cai encontra no abraço
o próprio lar.

Branco das túnicas,
manto de paz que cobre
a dor do mundo.


Paulo e Estêvão
Emmanuel / Psicografia de Chico Xavier

Poeira antiga:
um nome muda destinos
quando se entrega.

Pedra que fere
vira altar de testemunho
se a alma escuta.

Do ódio ao Éden:
quando a voz de Cristo chama,
ninguém é o mesmo.

Há Dois Mil Anos
Emmanuel / Psicografia de Chico Xavier

Roma dourada,
por trás do mármore o choro
do coração.

Lázaro espera,
a noite é só travessia
para o que nasce.

Na arena viva,
o sangue é semente eterna
de compaixão.

Os Mensageiros
André Luiz / Psicografia de Chico Xavier

Portas se abrem
no silêncio entre dois mundos
que se procuram.

Anjos discretos
caminham como operários
no chão das almas.

Correio vivo:
cada prece tem destino
se o amor escreve.

Missionários da Luz
André Luiz / Psicografia de Chico Xavier

A luz respira,
desce em espiral suave
pela cabeça.

O corpo dorme,
a alma desperta em vigília
de transparência.

No alto, aprendemos:
ser luz não é ser estrela,
é ser caminho.

A Vida no Mundo Espiritual
André Luiz (série completa)

Cidades claras,
ruas de vento perfumado
e aprendizagens.

A morte é porta,
não fim — mas mudança leve
de vestimenta.

Vidas se tocam
como rios que se encontram
no mesmo mar.

Os Essênios e o Evangelho
Hermínio C. Miranda

Areia branca,
sobre ela o passo antigo
de quem já sabia.

Silêncio puro,
o sopro do Mestre chega
antes do verbo.

A estrela guia
não aponta para fora:
nasce no peito.

A Grande Síntese
Pietro Ubaldi

Estrada de fogo,
cósmica espiral que chama
a alma ao alto.

O verbo vibra
antes de ser pensamento
música do ser.

Quando entendemos,
o universo se recolhe
num só instante.

A Casa Redentora
Miramez / Psicografia de João Nunes Maia

Tijolo eterno
feito de lágrimas doces
e mãos feridas.

Redenção lenta,
cada gesto reconstruindo
o que doeu.

No altar do afeto,
até o erro vira ponte
de regresso.

Seara de Luz – Iniciações
Trigueirinho / Casa Figueira

Os sinos longos
chamam a alma a recordar
suas veredas.

Olhos fechados,
o universo respira
dentro do peito.

Na mata branca,
a bruma traz velhas vozes
de mestres serenos.

A Vinda do Irmão Maior
Trigueirinho

Estrela aquática,
pairando sobre o silêncio
da madrugada.

Sinais ao longe —
quem escuta o próprio sopro
já está desperto.

Não se anuncia:
a presença é suave
como manhã.
RAIO AZUL-ANIL — CLAREZA MENTAL E CIÊNCIA DA ALMA
(Hilarion e os Médicos do Espaço — André Luiz, Bezerra, Scheila, Eurípedes)

Clareia o pensamento
A ideia respira livre
Sem grades do medo

A mente se estende
Como céu depois da chuva
Puro azul que guia

O estudo da vida
É laboratório vivo
Dentro do silêncio

RAIO RUBI-DOURADO — PAZ, DEVOCIONAL, MISSÃO SERENA
(Lady Rowena, Kuthumi, Francisco de Assis vibrando amor quieto)

A paz é caminho
Não se conquista no grito
Mas no passo brando

Caminhar na brisa
Oferecendo o próprio peito
Como morada

Amor é exercício
De ser leve no existir
Mesmo onde arde o mundo

RAIO VIOLETA — TRANSMUTAÇÃO, LIBERTAÇÃO DAS FORMAS
(Saint Germain, Mestra Portia — Ordem da Púrpura Radiante)

Chama que dissolve
O erro sem o punir
Vento que alivia

Lilás no peito
Queima o nome do passado
E apoia o agora

O velho se solta
Sem lamento, sem drama
A aurora respira

RAIO PRATA — O ETERNO FEMININO, O ÚTERO DO COSMOS
(Ixchel, Yemanjá, Ísis, Sophia — Arquétipo da Águas-Mãe)

Mar que embala astros
Leite líquido de estrelas
Que nutre silente

Matriz luminosa
Onde o tempo é redondo
Como o ventre puro

Toda vida nasce
Da escuta profunda da água
Que sussurra mundos

RAIO DOURADO-SOL — ILUMINAÇÃO E SABER QUE REVELA
(Gautama, Amaterasu, Krishna — O Sol consciente)

Não se aprende o ouro
Ele acende por dentro
Quando o eu se rende

O olhar que sabe
Não precisa de palavras
Só respira luz

O mestre desperto
É antes de tudo simples
Como fruta madura

RAIO DIAMANTE — SÍNTESE, UNIDADE, O CANTO DA ALMA UNA
(Melquisedeque, Sanat Kumara — Consciência Central)

A luz sem cor fala
Todas cores respondem
No mesmo silêncio

Não há dois caminhos
Quando a alma se reconhece
No centro que pulsa

Diamante invisível
Lapidando sem tocar
O que já era crível 



Memórias de um Suicida — Yvonne A. Pereira



Noite sem cor

A dor chama pela luz

Que cura o terror



Bruma a se abrir

O espírito aprende a ver

Ao se redimir



Vento de perdão

A lágrima vira estrela

Na própria mão



Libertação — André Luiz



Campo sutil

A sombra tenta reter

O passo infantil



Porta a se inclinar

A fé é chave invisível

Que sabe esperar



Caminho final

Libertar é renascer

Do bem essencial



Entre a Terra e o Céu — André Luiz



Laço a romper

Vidas se tocam de novo

Para compreender



Trama ancestral

Ninguém chega ao outro lado

Sem vínculo igual



Doçura a curar

Perdoar é transformar

O modo de amar



Nos Domínios da Mediunidade — André Luiz



Som que não soa

O pensamento é a palavra

Que a alma entoa



Brilho vibracional

O coração é antena

Do plano astral



Sopro lato sensu

Quem sente antes de pensar

Vê além do uso



No Mundo Maior — André Luiz



Centro do ser

O espírito se investiga

Para se saber



Espelho interior

A mente modela mundos

Por seu próprio ardor



Luz axial

Cada ideia é semente

Do real total



Deva, o Reino das Formas-Pensamento — Ramatís



Brisa animal

A mente desenha formas

No plano astral



Flor mental a abrir

Tudo o que vês no silêncio

Vem de construir



Tecer e criar

O pensamento respira

Para se formar



Viagem Espírita em 1862 — Kardec



Rota de luz

A doutrina cresce unida

De sul a cruz



Semente cordial

O coração ensina

Pelo gesto igual



Chão continental

A caridade sem pressa

É força ideal



Energias Espirituais e Forças Sutis — Fraternidade do Triângulo



Fio vibracional

Tudo responde ao que vibra

No campo total



Manto de emoção

A aura canta ou se turva

Conforme a ação



Ritmo essencial

A energia que se doa

É ritual

TRAJETÓRIA DE DOUTRINA, ESTUDO E BASE
Léon Denis — O Problema do Ser, do Destino e da Dor

A alma pergunta
e o universo responde
em brisa lenta

O destino é fio
tecido por nossas mãos
em outras eras

A dor é chama
que burila o diamante
guardado no peito

Léon Denis — Depois da Morte

Nada termina
o véu apenas se move
entre dimensões

O amor persiste
como flor que reabre
na nova primavera

Morrer é voltar
para a casa que nunca
deixamos de ser



O Livro dos Espíritos — Allan Kardec



Chama que pergunta

A alma aprende ao escutar

A voz dentro dela



No leve sussurro

O eterno recorda o tempo

Antes da jornada



O homem desperta

Quando entende que é viagem

E não a bagagem



O Livro dos Médiuns — Allan Kardec



Porta entre mundos

Que não abre pela força

Mas pela pureza



A mente silencia

E os véus cedem como névoa

Ao sol da atenção



Toda ponte viva

É feita de humildade

E não de poder



O Evangelho Segundo o Espiritismo — Allan Kardec



O amor é caminho

Não se prega, se caminha

Em gesto pequeno



Flor que nasce quieta

Na sombra da dor humana

Revela o divino



Quem acolhe o outro

Acolhe o próprio coração

Voltando para casa



O Céu e o Inferno — Allan Kardec



A alma leva só

Aquilo que soube amar

E aquilo que doa



Paraíso é calma

Inferno é não se perdoar

Dentro de si mesmo



Nenhuma sombra fica

Onde a luz da consciência

Resolve abraçar



A Gênese — Allan Kardec



O cosmos respira

Deus não cria por milagre

Mas por eternidade



A vida é processo

Sagrada evolução

Teia que se expande



Somos centelhas

Aprendendo a ser estrelas

A caminho da alvorada



DESDOBRAMENTOS, CORPOS SUTIS E VIAGENS DA ALMA

Desdobramento do Corpo — Ernesto Bozzano



A carne vigia

Mas a alma vai em viagem

Quando o sonho abre portas



O espírito aprende

Além do peso dos membros

Leve como bruma



Dormir é partir

E acordar é retornar

Com aquilo que somos



Projeções da Consciência — Waldo Vieira



A mente se move

Mais rápida que o próprio ar

Entre mundos claros



A lucidez cresce

Quando o medo se dissolve

Diante do infinito



Voar sem fugir

É estar inteiro em si

Mesmo além do corpo



Evolução em Dois Mundos — André Luiz



O corpo é oficina

A alma é escultora antiga

Lapidando destinos



A matéria responde

Ao sopro constante da vida

Que não se destrói



Do átomo ao anjo

Cada passo é aprendizagem

De amar com mais luz



Ernesto Bozzano — A Crise da Morte

No limiar claro
o ser se revela inteiro
sem disfarces

A identidade
continua respirando
além do corpo

A vida prossegue
como rio que atravessa
ponta de abismos

Cairbar Schutel — A Vida no Além

A prece encontra
aquele que amamos
na luz serena

O túmulo é porta
não ferrolho escuro
nem despedida

Quem ama canta
mesmo quando o corpo silencia
na terra quieta

Gabriel Delanne — Reencarnação

O retorno é lei
que corrige, educa, eleva
na espiral

Cada existência
é aula de paciência
e recordação

Ninguém repete
a lição se aprendeu
com o coração


MÉDICOS DO ESPÍRITO


Bezerra de Menezes — Diversos médiuns

Mãos que não exigem
O amor se oferece manso
A quem já não pode

Na lágrima oculta
A compaixão se ajoelha
E canta baixinho

Curar é sentir
A dor do outro em silêncio
Sem medir esforço


Entre a Terra e o Céu — André Luiz

Doença é recado
Que o espírito envia
Ao corpo que guarda

Ninguém sofre só
As histórias se conectam
Em fios de destino

A cura começa
Quando o perdão respira
Dentro do peito


Os Mensageiros — André Luiz

Servir é caminho
Mesmo quando a alma cansa
Um passo sustenta

A palavra branda
É a ponte onde o anjo passa
Sem fazer ruído

O bem é uma luz
Que se acende em movimento
No gesto mais simples

Missionários da Luz — André Luiz

Médicos da alma
Escrevem com mãos de luz
O corpo da vida

Cada pensamento
Modela o campo sutil
Flor ou ferida

Servir ao invisível
É ser fiel ao eterno
Que vive em todos


DESDOBRAMENTOS, CORPOS SUTIS E VIAGENS DA ALMA


Projeções da Consciência — Waldo Vieira

Consciência viaja
Sem cortar nenhum cordão
Quando se desperta

O corpo dormindo
A alma avança no brilho
Do campo sutil

Ver é recordar
Que nunca houve prisão
Apenas esquecimento

Desdobramento do Corpo — Ernesto Bozzano 

A carne vigia
Mas a alma vai em viagem
Quando o sonho abre portas

O espírito aprende
Além do peso dos membros
Leve como bruma

Dormir é partir
E acordar é retornar
Com aquilo que somos


Paracelso — Fragmentos Herméticos

Toda planta fala
Ao ouvido da alma atenta
No sopro da seiva

O corpo é jardim
Que floresce em equilíbrio
Entre céu e barro

Curar é unir
O espírito ao elemento
Sem romper o laço

GUARDIÃO ANCESTRAL DA TERRA E DA LIBERDADE

Sepé Tiaraju — Missioneiro, Líder do Povo Guarani

"Esta terra tem dono"
Não por posse ou conquista
Mas por pertencimento

A lança não fere
Apenas levanta altura
Do que é sagrado

Morre-se de pé
Quando o espírito recorda
Que jamais se rende

Presença de Sepé

Vento que caminha
Sobre o campo de batalha
Sem ódio nos olhos

A justiça erguida
Não grita, não pisa, não toma
Ela simplesmente é

O coração livre
É território invencível
Dentro do universo

Sepé — O Legado

Toda terra é alma
Toda alma é nascente
Toda nascente é nós

O povo é um só
Quando a lembrança do amor
Fala pela história

Quem defende a vida
É guardião de si mesmo
E do que permanece


MUNDOS ELEVADOS DA FAMÍLIA ESTELAR

Capela — Mundo-Escola Ancestral (Tradição Espiritista Clássica)

Velho clarim chama
Almas de brilho antigo
A lembrar do voto

Quem retorna à Terra
Traz no olhar a alvorada
De antes do esquecimento

Missão não é peso
É saudade que trabalha
Em forma de gesto

Sírius — Ordem do Coração Solar

Luz que não queima
Pois todo calor já é
Amor em essência

Aqui o eu é canto
Que se oferece ao silêncio
Como prece pura

Ser é brilhar manso
Sem querer iluminar
Apenas ser sol

Andrômeda — Biblioteca da Harmonia

Livros de cristal
Onde a sabedoria
Se lê por vibração

Nenhuma palavra
Somente o entendimento
Que brota inteiro

A verdade respira
Como flor aberta
No espaço calmo

Órion — Fraternidade da Responsabilidade Cósmica

Espada de luz
Não corta carne
Mas os véus do engano

A justiça é branda
Pois já compreende a raiz
Do erro e do medo

Servir é firmeza
Que sustenta o caminho
Sem condenar ninguém

Arcturus — Engenharia da Alma e do Corpo Sutil

O corpo é instrumento
Afinado conforme o som
Do coração pleno

Curar é ajustar
O diapasão interno
Com a fonte divina

Saúde é harmonia
Entre forma e brilho
Sem ruptura alguma


Vega — Ordem da Beleza Consciência

O belo revela
O caminho mais profundo
Sem dizer palavra

A arte ensina
A alma a recordar
O que sempre soube

O perfume do ser
É a forma mais alta
Da oração viva

SÍNTESE ESTELAR

Não viemos de fora.
Viemos de dentro.

Os mundos são estados de ser
Não viajamos pelo cosmos.
O cosmos viaja em nós.

A estrela mais antiga
Não está no céu.
Está na memória da alma.

ROMANCE INICIÁTICO E DRAMAS DO ESPÍRITO
Memórias de um Suicida — Yvonne A. Pereira / Camilo C. Botelho

Abismo profundo
mas mesmo ali a luz
chama pelo nome

As lágrimas caem
como sementes ardentes
de despertar

No vale cinzento
a esperança respira
em fio sutil

O Amor Venceu — Zibia Gasparetto / Espírito Lucius

O tempo curva
para quem se dedica
sem desistir

Corações velhos
se reencontram e curam
na mesma estrada

O amor retorna
como sol nascendo
sobre ruínas

Ninguém é de Ninguém — Zibia Gasparetto / Lucius

Laços não prendem
quem ama liberta
e permanece

Ciúme é sombra
que tenta sufocar
a própria flor

A entrega leve
é a ponte que sustenta
dois universos

Violetas na Janela — Patrícia / Psicografia de Vera Lúcia Marinzeck

A morte é festa
quando a alma se encontra
em casa clara

As violetas riem
no parapeito tranquilo
de outros céus

Mansão acolhedora
onde a dor se despe
e repousa

PROJEÇÃO, MULTIDIMENSIONALIDADE E CONSCIENCIOLOGIA
Projeções da Consciência — Waldo Vieira

O corpo dorme
mas o espírito caminha
entre mundos

A lucidez cresce
quando o medo se dissolve
como névoa

Viajar em si
é conhecer o infinito
pela porta interna

Projeção Astral — Saulo Calderon

A noite guarda
mapas que só se revelam
a quem se acalma

A corda de prata
é um canto que nos chama
de volta ao lar

Voar é lembrar
a antiga condição
de ser inteiro

Viagem Espiritual — Wagner Borges

O som da flauta
abre corredores vivos
de luz translúcida

Sair do corpo
é entrar no corpo maior
do universo

O amor é ponte
entre mundos sutis
em vibração


Colônias Espirituais Elevadas

Nosso Lar — André Luiz

Cidade que ensina
Que morrer não é fim
Mas recomeçar

Ruas de silêncio
Onde o tempo é feito luz
E serviço é prece

Quem cura o outro
Cicatriza dentro
O próprio destino

Alvorada Nova — André Luiz / Colônias de Serviço e Aprendizado

Cidade da aurora
Onde a fé se faz trabalho
E trabalho é oração

Os muros são claros
Feitos de tempo sereno
E gesto constante

Quem chega cansado
Desperta no silêncio
Da luz que repousa

Cidade da Paz — Esfera de Reconciliação (trad. espiritualista clássica)

A brisa é tranquila
Pois não há disputa alguma
Entre coração e mente

Aqui o perdão nasce
Como água brotando
De pedra antiga

Toda voz é calma
Pois entende sua origem
Antes da palavra

Templo da Esmeralda — Ordem de Cura Vibracional

Verde que respira
No centro profundo do peito
Como bosque eterno

A alma se senta
Diante de si mesma viva
E aprende a pulsar

Cura é retorno
Ao ritmo primordial
Do coração do cosmos

Templo do Lótus Branco — Esfera de Silêncio Elevado

Nenhum som se ergue
E, no entanto, tudo canta
Dentro da presença

O lótus desabrocha
Sem pressa, sem intenção
Só por ser completo

Aqui o pensar cessa
E a consciência repousa
No ato de ser

Mansão da Harmonia — Centros de Música Celeste

A luz tem acorde
A cor se transforma em canto
No ar que respira

As almas se encontram
Por timbres que se reconhecem
Antes de se verem

A beleza guia
Mais do que qualquer palavra
Ou explicação

Shamballa — Consciência-Sol no plano mental superior

Não é um lugar
Mas o ponto onde o espírito
Recorda sua origem

A luz é tão clara
Que não existe sombra
Apenas profundidade

Aqui o eu se cala
Pois já não há separação
Entre ver e ser


Colônia das Águas Claras — Terapia da Emoção e do Sentir

Lago que acolhe
Toda dor dissolvida
Em bruma serena

As lágrimas antigas
Se tornam orvalho novo
No peito em calma

Quem chora renasce
Pois a água devolve
O nome verdadeiro

SÍNTESE

Cada cidade não é destino,
é estado de consciência.

O espírito não viaja no espaço
ele viaja na vibração que sustenta.

Subir não é movimento
é lembrança.

MANOEL PHILOMENO DE MIRANDA — via Divaldo Franco

Nos Bastidores da Obsessão — Manoel Philomeno

A mente se prende
Nas linhas que ela mesma
Acende no escuro

O olhar se refaz
Quando aprende a enxergar
Quem se tornou laço

Libertar é ver
Sem culpar, sem fugir
Sem vencer ninguém

Trilhas da Libertação — Manoel Philomeno

Velha dor guardada
Procura um coração firme
Para ser ouvida

O amor que sustenta
Não exige transformação
Apenas presença

Caminhar é leve
Quando o passo é companheiro
Do próprio destino


Grilhões Partidos — Manoel Philomeno

Há correntes sutis
Feitas de lembranças densas
No ventre da alma

A fé é o martelo
Que rompe o metal do medo
Sem ruído algum

Solto, o espírito
Recorda sua manhã
Depois da neblina


Nas Fronteiras da Loucura — Manoel Philomeno

Entre luz e sombra
Mentes se tocam e ecoam
Notas invisíveis

Amor escuta baixo
As dores que não têm nome
Só querem repouso

Quem cuida da mente
Cuida de um universo inteiro
Respirando lento


A Obsessão e Suas Máscaras — Manoel Philomeno

Face sobre face
A dor veste personagens
Para ser notada

Só o coração calmo
Vê além do gesto brusco
Onde nasce o grito

Desatar é gesto
De oferecer um silêncio
Que acolhe sem posse


Diálogo Entre as Sombras — Manoel Philomeno

Almas conversando
Por trás das palavras duras
Que os lábios não dizem

Sombra não é mal
Apenas pedido antigo
De ser compreendida

Toda luz verdadeira
Fala com a escuridão
Sem virar a face

JOANNA DE ÂNGELIS — DIVALDO FRANCO

A linha de Joanna é interioridade, autoconhecimento, integração do Eu,
cura pela compreensão profunda da sombra e da luz.

O Homem Integral — Joanna de Ângelis

O ser se descobre
Ao desvendar sua noite
Com lâmpadas simples

A alma respira
Quando o medo se aquieta
No abraço do agora

Crescer é retornar
Ao núcleo antigo e sereno
Que nunca se perdeu

O Ser Consciente — Joanna de Ângelis

A mente desperta
Quando aprende a ouvir o centro
E não o ruído

Pensar é esculpir
O próprio destino vivo
No campo do tempo

Consciente é quem vê
A raiz do pensamento
No exato momento

Autodescobrimento — Joanna de Ângelis

O eu se revela
Em camadas de silêncio
Dentro da atenção

Olhar para si
É tocar a pele antiga
De todas as vidas

Conhecer-se é paz
Não por ausência de dor
Mas por companhia

Plenitude — Joanna de Ângelis

A alma se expande
Quando abandona o espelho
Que a prendia ao mundo

Plenitude é sol
Brilhando de dentro para
Dentro ainda mais

Nada se deseja
Porque tudo já floresce
No ser que desperta

Libertação — Joanna de Ângelis

Soltar é voltar
Ao curso natural
Que sempre flui

Nenhum peso dura
Quando o amor respira fundo
No peito cansado

A liberdade vem
No instante em que aceitamos
Ser quem já somos

Joanna resume o Eixo

A sombra é a flor
Que ainda não se abriu
À luz de si mesma

A dor é lição
Quando acolhida sem fuga
Se torna caminho

O amor é retorno
Ao centro vivo da alma
Que nunca partiu

Síntese de Manoel Philomeno

A noite é mestra
Para quem ousa permanecer
Sentado com ela

A cura começa
Quando se reconhece
A própria ferida

E o amor somente age
Quando o coração entende
Que ninguém é inimigo



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