O poente arde e o céu se abre em clarão
as montanhas erguem catedrais de neve
um sopro antigo desliza, leve
e a terra espera em silêncio e oração
Do alto desceu a nave em transição
seu corpo etéreo pairou como se atreve
um signo cósmico em traço breve
mas firme pouso marcou a direção
Depois do caos, do pranto e desvario
chegou o tempo de ouvir sem violência
e ler nos astros o pacto do vazio
No Nepal pousa a estrela em consciência
trazendo ao homem, cansado e sombrio
a paz se espera, em nova experiência
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