Que a sombra é vão ornato à mente cega
Só quem decide erguer-se alçando a entrega
Recolhe o fruto do destino ousado
Estéril jaz o peito acorrentado
Se o sopro audaz das paixões se renega
E a vida em fria letargia navega
Sem norte fé ou lume consagrado
Mas abre-se ante ti nova alvorada
Com mundos vastos, plenos de emoções
Chamando à lida a alma enamorada
Estende a mão, transpõe as ilusões
E salta altivo à liberdade alada
Só vence o medo, quem vence os corações
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