DECIMAR BIAGINI

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Advogado e Poeta Cruzaltense

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domingo, 4 de maio de 2025

Jesus e os Essênios

JESUS E OS ESSÊNIOS, poema metafísico do poeta Decimar
No deserto em véu de areia
Moravam almas em prece
Guardando o que não se esquece
Na luz que a verdade semeia

Chamavam-se os Essênios
Viviam entre o céu e o chão
Esperando em devoção
O mestre dos milênios

Veio o Cristo tão sereno
De olhar além do sentido
Com um verbo não contido
E um silêncio sobre-humano e pleno

Falava sobre os caminhos
Que a alma traça entre planos
Como os ciclos mais humanos
Feitos de flores e espinhos

Ensinava reencarnar
Como a semente que morre
E da terra que tudo absorve
Renasce para frutificar

Disse com voz envolvente
Que o mundo tem dimensões
Como finas divisões
Na cebola transparente

No centro vibra o concreto
Denso como o sofrimento
Mas cada novo momento
Revela um plano mais reto

[REFRÃO]
Sopra o shofar nos caminhos
Canta a gaita a direção
Jesus revela os destinos
Por camadas de expansão

Os discípulos atentos
Ouvindo com emoção
Sentiam no coração
Mistérios em movimentos

Não há fim só travessia
Cada plano é um degrau
Para o espírito imortal
Na luz que se irradia

E esse cordel que te alcança
Não conhece tempo ou fim
Nasce onde tudo é jardim
E a fé floresce na esperança

[REFRÃO]
Sopra o shofar nos caminhos
Canta a gaita a direção
Jesus revela os destinos
Por camadas de expansão

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