Quando estive internado 27 dias no hospital por complicações COVID, em maio de 2021, tinha comigo na cabeceira apenas um livro denominado Reiki como Filosofia de Vida, do meu Shiban Johnny de Carli,
Este poema, escolhido poe Usui, da coleção do imperador Meiji
病をも
いのちのうちと
思ひなば
ながくもがなと
おもふ今日この頃
Yamai o mo
inochi no uchi to
omoi naba
nagaku mo gana to
omou kyō kono goro
Se vejo a doença
como a vida a se cumprir,
desejo viver,
mesmo em dor persistente,
um longo existir.
Foi que resolvi publicar um livro com poesias caso vencesse aquela prova de regeneração do meu perispirito.
Hoje, conforme vou assimilando o propósito do livro e a adaptação aos novos tempos, em que cada vez menos pessoas têm tempo de lê-los, penso que a saída foi musicar os poemas para semear com mais leveza e adequação, ou, utilizar a síntese poética de tudo que li ou senti até hoje, no papel de medianeiro espiritual com a limitação poética que me foi dada nesta experiência terrena.
Segue a análise que sintetizei com Reiki e meditação, para novos leitores que fazem sua própria busca de cura e libertação:
Aceitação do Sofrimento
não fujo da dor
na febre também respiro
vida é um só fio
Yamai wa inochi
Corpo como Templo da Experiência
meu corpo treme
mas abriga o ensinamento
que o tempo afia
cada célula sente o céu
Persistência no Caminho
mesmo cambaleio
sem curar-me da jornada
vou — sem fim à vista
nagaku mo gana
Transmutação e Luz
dor vira canto
se nela deixo meu sol
brilhar no silêncio
omou kyō kono goro
Eternidade em cada instante
o instante dói
mas nele mora o eterno
se eu assim olhar
Decimar da Silveira Biagini
20 de maio de 2025.
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