No escuro da mente, lampejos se fazem clarões
Refletem mistérios que a vida encobria em véu
Quem busca a si mesmo entre sombras multidões Encontra no peito a centelha do próprio céu
As máscaras caem, o silêncio revela tom Que a fala do mundo abafava com seu tropel
Desenha-se o mapa onde dormem paixões e dons:
A alma se ergue quando escuta seu próprio anel
Não há estrada mais sublime que a do olhar
Que volta-se dentro em prece para decifrar Os traços do ser que esquecemos de cultivar
O ser que se limpa reencontra a liberdade
E sabe que a dor, transformada em verdade
É ponte dourada pra nova identidade
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