Canção do Início
O homem avança
com sede que não se cansa
busca a esperança
Dor Pensante
Tanta voz grita
mas a mente se limita
à dor que habita
Respeitável Prisão
Segue o padrão
caminha com devoção
perde a visão
Pensamento Dividido
Pensar se parte
em mil modos de arte
sem ver a parte
Medo Total
No medo denso
o ser se fecha em consenso
sem ver o imenso
O Nó da Dependência
Gruda no outro
como se amar fosse um voto
de afeto roto
Chama da Liberdade
Rasga a ilusão
rompe o grilhão da razão
com o coração
Tempo e Mentira
Corre o ponteiro
mas o instante verdadeiro
não tem roteiro
Amor Atemporal
Se ama agora
não há espera nem demora
o tempo chora
A Herança do Passado
Vive o presente
mas o ontem é corrente
na alma da gente
Meditar é Ver
Sem prece ou riso
só observa o improviso
no não juízo
Revolução Serena
Não grita age
vira a dor em aprendizagem
brilha na margem
A Voz Original
Não há roteiro
ouve em si o verdadeiro
o alvoreiro
Final Início
Volta ao começo
com menos dor e excesso
cheio de apreço
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