DECIMAR BIAGINI

DECIMAR BIAGINI
Advogado e Poeta Cruzaltense

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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Separe um tempo para Deus



A cada dia que passa
Nossos dias aceleram
Não há o que se faça
Passam dias e eras

O que mais te importa?
Te perdestes pelo caminho
Um propósito? Uma porta?
Distrações são desalinho

Como está tua agenda?
Deixa a vida te levar?
Talvez a sorte surpreenda
Então bora desacelerar

São tantas desculpas
Esqueceste de rezar
Correrias absurdas
Mais um dia a passar

Decimar da Silveira Biagini
31 de janeiro de 2025

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Oração Específica

Oração Específica

O Senhor não escuta o que é disperso  
Palavras vagas não movem poder  
Se a fé vacila, o sonho é reverso  
Mas Deus só dá a quem sabe querer  

Bartimeu clamou, pediu a luz  
Mas Cristo quis ouvir sua voz  
Que queres, perguntou-lhe bom Jesus  
E só então viu além de nós  

Não basta ao coração só desejar  
É preciso dar forma ao anseio  
Nomear o que Deus pode entregar  

Quem pede sem temor e sem receio  
Recebe o que souber afirmar  
O sonho se cumpre ao ganhar um meio  

Decimar da Silveira Biagini

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Soneto da Oração Sagrada

Soneto da Oração Sagrada, pelo poeta Decimar

Quando o olhar de Cristo ao céu se eleva  
E ao Pai entrega a hora derradeira  
A voz ressoa firme e verdadeira  
Glorifica-me Pai no amor que enleva  

Na prece encontra a força que o renova  
Um elo santo fonte de poder  
E ensina a cada alma o que é viver  
Buscar em Deus a luz que tudo aprova  

Orar não é somente um simples rito  
Mas um clamor que ascende ao infinito  
Transforma o ser renova o coração  

No doce enlace da alma com o eterno  
Encontro abrigo contra o frio inverno  
Pois um momento com Deus é salvação  

domingo, 26 de janeiro de 2025

Elevado Rabi

Soneto Livre ao Elevado Rabi, pelo poeta Decimar da Silveira

Jesus Altíssimo eterno em Tua luz  
Guia minh’alma às alturas da paz  
Que como a águia em renovo me faz  
E a ira em amor no coração conduz  

Destrói Senhor do peito a escuridão  
E planta a força da Tua verdade  
Em mim reflete a Tua majestade  
Tornando a vida um hino de perdão  

Que Teu conforto seja meu abrigo  
E em Tuas mãos o meu destino está  
Cristo sagrado em Ti sempre prossigo  

Faz-me instrumento da Tua bondade  
Pra que no mundo eu possa semear  
Tua paz Tua glória e eternidade

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Soneto ao Triunfo do Cinema Brasileiro, pelo poeta Decimar da Silveira



Cinema no Rio, nasce mágica história  
Que cruza mares ganha o mundo inteiro  
Como na Guanabara, primeira memória
E ao Óscar ruma o sonho verdadeiro  

Walter Salles maestro desta arte  
Fez de "Ainda Estou Aqui" poesia  
E Fernanda em cena nos reparte  
A dor e a força em plena maestria  

Na festa do cinema universal  
Em pleno Carnaval que coincidência  
Nosso talento é brilho sem igual  

Levando ao mundo a nossa essência  
Ó pátria amada ergue o teu estandarte  
Pois tua voz ecoa em toda parte  

Fé restaurada

Fé restaurada

Por muito tempo fui refém do medo
Um coração aflito e tão vazio
Vivi nas sombras, preso ao desespero
Sem força ou rumo, um constante frio

A ausência do meu pai foi meu tormento
Crises, silêncios, dor em profusão
Na orfandade, ergui meu fundamento
Mas só colhi angústia e solidão

Porém, na dor, encontrei redenção
Um Pai perfeito veio me guiar
Preencheu meu vazio com direção

Amor eterno a me restaurar
Hoje meu peito é cheio de alegria
Pois Deus é Pai, luz que me renascia

Decimar da Silveira Biagini

domingo, 19 de janeiro de 2025

Soneto à Bolha

Soneto Livre à Fantasiosa Bolha

Verdes serras, livres do pobre ofício
Sopra o vento no silêncio da verdade  
Rocha ergue-se além da vaidade
Céu abraça o chão sem sacrifício  

Mas lá embaixo um clube de prestígio  
Com seus campos perfeitos aparados  
A bolha esconde o eco dos cuidados  
Num mundo feito só de privilégio  

Ali o narcisismo é reverência  
Espelho de poder reflete a fantasia  
E o ouro paga o preço da aparência

Nesse cenário cheio de poesia  
Ri-se do ego inflado na ausência  
A grandeza é mãe da solidão vazia

Decimar da Silveira Biagini
19 de janeiro de 2024

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Soneto

Soneto Livre à Jornada Interior

Por quem, senão por quem amor se faz  
A dor se veste em veste de sentido  
E o que, senão a fé que traz a paz  
Defenderia a alma em seu abrigo  

Se o mundo fosse mudo ante o agir  
Que obras, livres, meus dias moldariam  
E em vinte anos — eco a repetir —  
Quais sombras ou quais luzes me seguiriam  

Admiração sustém a mão mais forte  
Mas segredos repousam como abismos  
A vida ensina a erguer-se após a sorte  

Transpor tormentas, dissipar sofismos  
Tocando o mundo em forma e luz tamanha  
Só o que faz feliz merece a sanha

Decimar da Silveira Biagini

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Reflexões

Reflexões na metade januária

Lutar contra o envelhecer
Num dia de ventania
É inútil tentar varrer
Eis a grande sabedoria
O ego é perigosa caverna
Cilada de vida vazia
Passo maior que a perna

A essência pura 
é luz que nos governa
Conhecimento eterno
alto e divino
Mas o ser, se afasta do destino
Se perde na ilusão 
que o mundo interna

Desejo e ódio 
Em sombras se alternam
Semente dúbia 
que acende o desatino
Quem inveja o Supremo 
em torpe hino
Caminha na escuridão 
que as almas cerram

Não somos unos 
com a Divindade
Mas servos do Senhor 
que a tudo guia
Submissos à verdade 
e à humildade

A liberdade brilha na harmonia
De quem entrega ao
Supremo a vontade  
E encontra a paz 
na luz de quem se esvazia

Decimar da Silveira Biagini
15 de janeiro de 2025

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Soneto da Harmonia Universal

Soneto da Harmonia Universal

É nossa voz um canto que se eleva
Semeando luz no campo do pensar
Que aos corações começa a despertar  
A força de um amor que nunca é breve

Por mãos serenas, fértil fé se escreve
Unindo almas no fogo de abraçar
Pensar no bem é lume a irradiar
A cura que nos molda e nos renove  

Nos livros vive a chama redentora
Que educa e guia em verbo promissor
Sublime Mestre, a mente nos socorra

Da sombra antiga a Terra regenera
Do sol do espírito nasce o esplendor
Gerando em nós a paz, de fé e espera

Decimar da Silveira Biagini
09 de janeiro de 2024

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